No próximo dia 9, sábado, a Operação Cartola que apura denúncias contra dirigentes de clubes, da Federação Paraibana de Futebol, TJD, Arbitros completa dois meses. A operação é comandada pela Polícia Civil e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPPB).
Durante seis meses a delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa investigou uma denúncia sobre supostas irregularidades no Campeonato Paraibano: um esquema de compra de árbitro e de manipulação de resultados.
O caso
No início da manhã do dia 9 de abril, um dia após o segundo jogo da final do Paraibano, vencido pelo Botafogo-PB, uma operação denominada “Cartola”, cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da FPF, na casa do então presidente da FPF, Amadeu Rodrigues.
Na ocasião, documentos, súmulas de jogos e computadores foram apreendidos para investigação. Após alguns dias, áudios de Whatsapp e escutas telefônicas foram vazados.
De acordo com informações das autoridades que apuram as denuncias, cerca de 105 pessoas foram ouvidas, entre os denunciados, testemunhas e colaboradores. Foram denunciadas 80, segundo as autoridades. O processo foi concluído pela e agora a Justiça deve se pronunciar.
De concreto durante este periodo foi afastado o presidente da Federação Paraibana de Futebol, Amadeu Rodrigues e toda sua cupula, inclusive a comissão de arbitragem. A FPF está sendo comandada pelo auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Boson Gambogi.