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Apesar do grande avanço do VRA

Apesar do grande avanço do VRA na Copa da Rússia, fica ainda a impressão de que o peso da camisa ainda é decisivo nas decisões dos árbitros. Ontem, na partida entre Portugal e Irã, discordei do pênalti marcado contra o time de CR7, porque, na minha opinião, a bola bateu no braço do zagueiro luso involuntariamente.

Ora pois, hoje, na partida entre Argentina e Nigéria, em um lance idêntico, o árbitro entendeu que não houve intensão do zagueiro argentino de colocar a mão da bola e que ela havia batido no braço dele involuntariamente. Concordo.

O problema,é que houve falta de critério que pode ter definido a vaga dos argentinos na sequência da competição. Se o árbitro tivesse marcado o pênalti, certamente seria o segundo gol africano e eliminaria qualquer chance da Argentina de se classificar para a próxima fase da Copa.

Nesse caso, houve sim interferência dos árbitros, de campo e de vídeo, a favor da seleção de camisa de mais peso. Isso, infelizmente, pode colocar esse aparato tecnológico em risco. A máquina não falha, mas os seres humanos continuam falhando apenas contra o lado mais fraco.

Por Fábio Cardoso

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