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Ballet Clássico atrai adultas em busca de realização e equilíbrio do corpo

balletBallet Clássico atrai adultas em busca de realização e equilíbrio do corpo

Atividade oferece inúmeros benefícios para o corpo e mente e não depende de idade

O mito de que apenas crianças podem dançar ballet não é verdadeiro. Em busca de resgatar o sonho de ser bailarina, ou simplesmente para definir o corpo e melhorar a flexibilidade, muitas mulheres adultas tem vestido colant, sapatilhas e meia-calça, e encarado as aulas de ballet, atraídas pela oportunidade de praticar a atividade em turmas exclusivas para adultas.

Vanessa Marcomino, professora de dança da academia Cia Athletica de Ribeirão Preto, conta que a procura pelas aulas tem sido cada vez maior e que não existe um perfil ideal para ingressar nesta modalidade: “Qualquer pessoa que tenha interesse pode fazer aulas de ballet, quem já praticou e até quem nunca fez uma aula, mas sempre teve vontade. Há inclusive a possibilidade de fazer uma aula experimental, para descobrir se a prática do ballet realmente vai de encontro com o seu perfil” explica Vanessa.

Há dois tipos de mulheres que procuram a dança. Uma fez aulas quando criança e parou por motivos pessoais e profissionais e a outra prefere dançar em vez de fazer ginástica. Há ainda quem sempre teve o sonho de dançar, mas nunca teve oportunidade de frequentar aulas de ballet, como é o caso da Educadora Física Mariana Eufrásio. “Eu nunca tinha feito ballet, gostaria de ter feito quando criança, mas meus pais não deixaram. Eu fiz um outro caminho, joguei basquete, fiz karatê por muito tempo. Só agora com 29 anos eu comecei a fazer ballet. A dança me trouxe mais flexibilidade, força, postura, equilíbrio, noção de espaço e memória. Eu tinha muito problema com depressão, tomava remédio e depois que eu comecei as aulas não preciso tomar mais. Hoje se eu estou triste eu venho para o ballet, esqueço e consigo levar esse esquecimento da porta para fora. Então eu me considero uma pessoa melhor“ conta Mariana.

A médica ginecologista Carolina Nastri Martins também nunca havia feito ballet e está adorando a nova atividade. Ela conta que fez ginástica olímpica quando criança e procurou o ballet por se tratar de uma atividade que assim como a ginástica trabalha muito a consciência corporal. “Eu adorava fazer ginástica olímpica, mas é um esporte que eu já não consigo mais fazer, hoje em dia é muito longe da minha realidade. No ballet é tudo muito delicado, muito dançado, é uma delícia. Para mim é como uma terapia. A consciência corporal, a coordenação, a memória, tudo isso ajuda nos outros aspectos da vida. Você aplica a concentração daqui para outras coisas na vida” explica a médica.

De acordo com a professora Vanessa, na idade adulta o ballet trabalha com ênfase em alongamento, flexibilidade, musicalidade, postura, equilíbrio, coordenação e cardiovascular. Os exercícios são focados nas pernas, que ficam torneadas e mexem com bumbum e abdômen, que precisam estar contraídos durante os movimentos. “As mulheres encontram nessas aulas, o bem-estar de novas conquistas e realizações, e assim melhoram sua autoestima” explica Vanessa.

A professora Adriana Cunha Bandiera é um exemplo de alguém que encontrou este bem-estar nas aulas de ballet. “Eu nunca tinha feito ballet, mal colocava a mão no chão, não tinha alongamento nenhum. Eu ainda preciso melhorar muito, mas já estou muito satisfeita com o que eu consegui. O ballet me trouxe muitos benefícios como flexibilidade e melhora na memória. Sei que não sou uma bailarina, mas vejo o ballet como uma descontração, um exercício e está sendo ótimo” destaca Adriana.

As aulas na Cia Athletica acontecem duas vezes por semana, com uma hora de duração cada, de segundas e quartas às 20h45 e de terças e quintas às 11h15. O aluno poderá fazer 4 aulas semanais, variando os dias de acordo com sua disponibilidade, com a indicação de no mínimo duas aulas semanais.

Flávia Rocha
Assessoria de Imprensa

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