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Brasil conquista quarta posição na Baja SAE Maryland

A equipe Mangue Baja UFPE, formada por estudantes da Universidade Federal de Pernambuco, conquistou a quarta posição na classificação geral da Baja SAE Maryland, encerrada neste domingo (10), nos Estados Unidos. A equipe Baja UFMG, da Universidade Federal de Minas Gerais, ficou com a sétima colocação, também na competição de carros off road, denominados Baja SAE.

Realizada em Baltimore, a Baja SAE Maryland teve início na quinta-feira (7) e contou com 97 equipes inscritas do Canadá, Coreia do Sul, Egito, Índia, México, Venezuela, Estados Unidos e Brasil.

A equipe da UFPE venceu, ainda, a prova de apresentação de projeto e alcançou o terceiro lugar na prova de design. Já a Baja UFMG conquistou a sétima colocação e obteve a segunda posição nas provas de apresentação de projeto e manobrabilidade. Outra representante do Brasil, a equipe FEI Baja, do Centro Universitário da FEI, foi a terceira melhor equipe na apresentação de projeto, mas teve o resultado final comprometido por problemas no sistema de transmissão do carro durante o enduro de resistência.

Para a SAE BRASIL, o resultado mostrou mais uma vez o elevado nível técnico das equipes brasileiras, que se firmam como as favoritas nas competições da SAE International. O Brasil já conquistou cinco vezes a primeira colocação das competições mundiais da modalidade.

Para participar da SAE Baja Maryland, as equipes brasileiras projetaram e construíram os protótipos dentro das próprias instituições de ensino. Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo representaram o País porque conquistaram as melhores posições na 21ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que reuniu 67 equipes em março deste ano, em Piracicaba, São Paulo.

Carros – Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora de estrada, com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10 HP, que devem ser capazes de transportar pilotos com até 1,90 m de altura, pesando até 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, são projetados e construídos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto.

História – O projeto Baja SAE foi criado na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, sob a direção do Dr. John F. Stevens. Lá a primeira competição ocorreu em 1976. A estreia do País no pódio internacional da modalidade ocorreu em 1998, com a equipe Car Kará, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; seguida em 2004, 2007, 2008 e 2014 por equipes da FEI.

No Brasil, o Baja SAE foi o primeiro programa estudantil de apoio ao ensino da engenharia organizado pela SAE BRASIL. O ano de 1991 marcou o início das atividades da SAE BRASIL, que em 1994 lançava o projeto Baja SAE BRASIL. No ano seguinte, era realizada a primeira competição nacional, na pista Guido Caloi, bairro do Ibirapuera, cidade de São Paulo. Em 1996, a competição foi transferida para o Autódromo de Interlagos, onde ficaria até o ano de 2002. A partir de 2003 a competição passou a ser realizada em Piracicaba, interior de São Paulo, no ECPA – Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo. Desde 1997 a SAE BRASIL também apoia a realização de eventos regionais do Baja SAE BRASIL, por meio de suas Seções Regionais. Desde então, dezenas de eventos foram realizados em vários Estados do País como Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

“As competições estudantis da SAE BRASIL são uma ferramenta fundamental para o fomento da engenharia e porta de entrada para o mercado de trabalho, pois despertam o interesse de empresas do setor e também dos jovens, que não raro saem das provas com estágio garantido”, aponta Frank Sowade, presidente da SAE BRASIL.

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