A treinadora do Botafogo, Gleide Costa reconhece que o futebol feminino paraibano precisa se profissionalizar para avançar. Esta foi a lição deixada depois da fraca campanha que o time realizou no Campeonato Brasileiro Série A2, somando apenas dois pontos, em sete partidas.
“Sim. Não pode ser diferente. A tendência é profissionalizar o futebol feminino e não podemos ficar para traz”, afirma Gleide Costa, observando que, “os clubes de outros Estados treinam duas vezes por dia. Enquanto, o Botafogo não tem esta condição”.
Além disso, destaca a treinadora que, muitos clubes pagam salários ou dão ajuda de custo, como acontece com o 3B Sport-AM, último adversário do Botafogo, na rodada passada que atuou no estádio da Graça, e venceu as paraibanas por 5 a 2.
Entre os clubes brasileiros que adotam o profissionalismo no futebol feminino, de acordo com Gleide Costa, estão America-MG, Santos-SP, Ferroviária-SP, que conta com a paraibana Lú Meireles, Sport Recife-SP e Iranduba-AM.
Explicando a campanha com a baixa média de aproveitamento no Campeonato Paraíba, a treinadora botafoguense ressaltou que “tem que superar isso, com treinamento. Estamos no processo de renovação, remontando uma nova equipe. As meninas são novas e cometem muitos erros”.
Aponta a treinadora que, é preciso preparar emocional da equipe, além de melhorar a parte física e técnica. O Botafogo começa a se preparar no próximo dia 30 para o Campeonato Paraibano que deve acontecer no segundo semestre. Segunda Gleide Costa existia a possibilidade de disputar a Copa do Nordeste, mas ainda não está definida.
Por Franco Ferreira Jornal Correio
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