Mais de 10 mil atletas profissionais serão beneficiados com a medida - SóEsporte
Futebol

Mais de 10 mil atletas profissionais serão beneficiados com a medida

A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) obteve uma vitória histórica para a classe, na última sexta-feira, 12, e teve uma de suas principais solicitações atendida pela CBF. A partir de agora, a Confederação exigirá a apresentação da carteira de trabalho assinada e do contrato de trabalho para o registro dos jogadores no BID (Boletim Informativo Diário).

“Não tenho palavras para exaltar esta vitória para toda a categoria. Ações que respeitem as relações de trabalho de forma equilibrada sempre encontrarão na Fenapaf apoio incondicional. São atitudes como esta que objetivamente fazem o futebol brasileiro mais forte”, vibrou o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto Leite, que é ex-jogador e advogado.

A medida favorecerá especialmente os jogadores de clubes de menor expressão, que, em grande parte, atuam na informalidade, sem vínculo registrado com a equipe.

“Os jogadores dos clubes das séries A e B não têm essa preocupação com a carteira de trabalho, mas calculo que 95% dos atletas atuam à margem da lei, sem carteira profissional assinada, por apenas três meses por ano e, em caso de de lesão ou demissão sem justa causa, não têm a quem recorrer, não têm direito a auxílio ou ao seguro desemprego”.

A Fenapaf ainda irá requerer ao Ministério do Trabalho que promova mutirões de expedição do documento, além de orientar os atletas que apresentem suas carteiras de trabalho para as devidas anotações, cobrando a respectiva devolução em 48 horas, prazo previsto em lei.

“A partir de agora os atletas de futebol do Brasil passam a existir nas estatísticas do Ministério do Trabalho”, finaliza Felipe.

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