Comecei acompanhar o futebol de Campina Grande na década de 70 do século passado. Na época a rivalidade entre Treze e Campinense era evidente, mas a cidade era unida pelos dois clubes.
Mas nos últimos anos a rivalidade passou a ser uma briga entre os dois clubes, beneficiando outras cidades. Com esta desavença entre os dirigentes de Treze e Campinense tem feito o futebol da capital crescer. Campina Grande está sendo superada pelo Sertão.
Nestes últimos anos, se viu o Campinense tomar de 6 a 0 para o Botafogo, com o único objetivo: tirar o Treze das disputas da Copa Paraíba, que dava vaga na Copa do Brasil.
Em outra oportunidade, o Campinense tomou de 2 a 0 do Sousa, para que o Treze não você o vice campeão estadual e ficasse sem calendário.
Tem outras picuinhas envolvendo os dois clubes de Campina Grande, que só prejudica o futebol da Rainha da Borborema.
Os dirigentes rubro-negros e alvinegros contam marra sem entender que a desunião deixa cada vez mais o futebol de Campina Grande por baixo.
Este ano tivemos a luta por uma vaga na fase semifinal do Campeonato Paraibano, no tapetão, questão que se arrastou no TJD, chegando ao STJD, deixando o futebol de lado, para o repudio das duas maiores torcidas do Estado.
O crescimento de Galo da Borborema e da Raposa Serrana depende da inteligência dos seus comandantes.
Esta briga está refletindo agora. Treze e Campinense fora de qualquer competição, sem futebol quase meia temporada.
Os torcedores destes dois maiorais não merecem tanta incompetência, nos últimos anos. É preciso rever esta postura. Campina Grande tem que se reunir para buscar sua grandeza.
Franco Ferreira