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Os pênaltis agora foram italianos

Espanha fica com a medalha de bronze vencendo o Uruguai nos pênaltis. © Getty Images SALVADOR, BRAZIL

Tudo o que a Itália sofreu na disputa de pênaltis da semifinal, contra a Espanha, compensou na disputa de terceiro lugar deste domingo, em Salvador. Ao contrário do que aconteceu na semi, que teve 12 pênaltis anotados consecutivamente, a série que definiu a vitória sobre o Uruguai, após empate por 2 a 2 ao longo dos 120 minutos, terminou em 3 a 2, graças a três defesas de Gianluigi Buffon.

O belo jogo teve três gols que vieram de bola parada – os dois italianos e um dos dois de Edinson Cavani para o Uruguai – além de um sem-número de chances de gol que marcaram mais um jogo de alto nível na Copa das Confederações da FIFA: Buscando um final vitorioso para um torneio em que não lhes faltaram bons momentos – até mesmo nas derrotas apertadas nas semifinais -, Itália e Uruguai entraram em campo na Arena Fonte Nova dispostos a procurar o ataque, e os primeiros 45 minutos já deixaram isso bem claro.

Os goleiros Gianluigi Buffon e Fernando Muslera trabalharam, e muito. Mesmo na hora de tomar o primeiro gol da partida, aos 24 minutos, o camisa 1 uruguaio ainda participou: foi uma cobrança de falta longa de Alessandro Diamanti, do lado direito da intermediária:  um misto de cruzamento e chute a gol.

A bola encobriu Muslera, acertou a trave direita, voltou, bateu no ombro do uruguaio e, em cima da linha, Davide Astori tocou para o gol. Com o gol, o ritmo só aumentou: Luis Suárez obrigou Buffon a uma defesaça e, pouco depois, de longe, Diego Forlán complicou de novo a vida do goleiro. Era um prenúncio do que estava por vir: primeiro, aos 13 minutos da segunda parte, o momento do empate: Walter Gargano roubou a bola, avançou desde o meio-campo e rolou para Edinson Cavani.

O atacante fez aquilo que tem sido mais do que praxe na Serie A italiana: não perdoou. De perna direita, o jogador do Napoli tocou com categoria no canto esquerdo. Tornou-se a tônica do jogo: a Itália mais tempo com a bola no pé, procurando encontrar um jeito de construir suas jogadas e os uruguaios, com velocidade, tentando contra-atacar. Foi assim que Forlán saiu cara a cara com Buffon e obrigou o goleiro a duas defesas consecutivas de forma espetacular, aos 23 da segunda etapa.

Para sorte dos italianos, porém, Diamanti estava em seu primeiro jogo como titular no torneio. Foi em mais uma falta cobrada pelo meia do Bologna que nasceu o segundo gol. Essa, no entanto, não deixou dúvidas que entrou de forma direta: de frente para a grande área, o canhoto acertou com precisão o canto esquerdo de Muslera, por cima da barreira, e marcou um golaço para deixar o jogo em 2 a 1.

A reação foi idêntica e quase imediata, quando Cavani, inspirado, acertou uma cobrança de falta de muito longe – forte, apesar de com a lateral interna do pé – e surpreendeu Buffon para decretar novo empate. Ao longo dos 30 minutos de tempo suplementar, apesar do calor baiano, o ritmo seguiu forte e ainda houve chances, mas não saíram mais gols.

Pela segunda vez consecutiva, os italianos jogaram 120 minutos e precisaram da disputa de pênaltis para decidir seu destino. Desta vez, porém, a sorte – como o desempenho de Buffon – foi outra. Com três pênaltis defendidos, o goleiraço brilhou, pegou três pênaltis e assegurou a vitória italiana.

© Getty Images SALVADOR, BRAZIL

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