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Soesporte comemora o dia do goleiro

O goleiro Bel foi o menos vazado no Campeonato Paraibano de 2012, tomando apenas 17 gols. Foto – blog Henrique Guedes

Ao longo dos anos, o futebol paraibano sempre destacou bons goleiros que marcaram épocas nos grandes e clubes intermediários.

O Botafogo contou com goleiro como Fernando, Lula (que tomou o gol 999 de Pelé), Pompéia, Salvino, Pedrinho, Lúcio e agora tem Genivaldo.

O Treze teve goleiros como Hélio Show, Renato 74, Azul, Erico, mais o maior deles segundo a história do clube foi Harry Karey.

O Campinense também contou com goleiro como Ailton, Olinto.

O Auto Esporte contou com bons goleiros como Waldemar, Goorge.

O Nacional de Patos teve Pereira que marcou época. Marcial e Paron.

O Esporte de Patos contou com Minininho.

No atual Campeonato Paraibano, os destaques ao longo da competição foram Vitor Hugo (Flamengo Paraibano), Beto (Treze), Genivaldo (Botafogo), Pantera (Campinense) e Bel (Paraíba, o goleiro menos vazado).

Está é a nossa homenagem aos goleiros que segue com um  texto de Gorete Ferreira, que escreveu no http://www.goleiros.com.br/meio.htm.

Ela começa a narrativa assim – Eles passam o ano todo sendo desafiados pelos atacantes, xingados pelos torcedores, chamados de ‘frangueiros’, ‘braço curto’, ‘mão de pau’ e outras atribuições depreciativas. Mas o que seria do futebol se não fossem os goleiros?

Idolatrados a cada defesa e execrados a cada falha, os donos da camisa 1 considerados os anti-heróis do futebol por entrarem em campo para impedir o torcedor de ver o que mais gosta, o gol vão poder, pelo menos por um dia, ser tratados como reis. É que neste dia 26 de abril, o Brasil comemora o Dia do Goleiro.

“A idéia de se criar o Dia do Goleiro foi do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, e surgiu na metade dos anos 70”, relata o jornalista Paulo Guilherme, autor do livro Goleiros – Heróis e anti-heróis da camisa 1, novo lançamento da editora Alameda Casa Editorial. Carlesso foi um dos precursores do trabalho de preparação de goleiros no Brasil.

O tema entrou na pauta da Seleção Brasileira na preparação para a Copa do Mundo de 1970, quando o preparador físico Admildo Chirol levou para a concentração fotos e filmes de treinamentos de goleiros da Alemanha e da Iugoslávia.

Nos anos seguintes, Carlesso desenvolveu um método de fundamentos que ajudou na formação de diversos arqueiros brasileiros e foi o primeiro preparador de goleiros a ser inserido na Comissão Técnica da Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, no Mundial da Alemanha de 1974.

“Diante do sucesso do método e da evolução dos goleiros no Brasil decidimos criar o Dia do Goleiro para homenagear todos os atletas dessa posição”, conta Bielinski, que desenvolveu vários estudos com Carlesso – este morreu em um acidente de carro no final dos anos 80. Uma festa reunindo goleiros, ex-goleiros e pessoas ligadas ao futebol, no Rio, celebrou o primeiro Dia do Goleiro, em 14 de abril de 1975.

Mas, a partir de 1976, definiu-se como o dia “oficial” a data de 26 de abril, em uma homenagem ao goleiro Manga, que na época era o campeão brasileiro pelo Internacional. “Nos anos 70, o goleiro brasileiro era pouco respeitado tanto lá fora quanto aqui mesmo no Brasil”, afirma Paulo Guilherme. “Hoje, três décadas depois, os goleiros celebram uma nova era, conquistando espaço em grandes clubes da Europa, arrastando milhares de fãs para os estádios e lançando moda nos uniformes”.

1930 Uruguay: Joel (América RJ)   Velloso (Fluminense RJ)
1934 Itália: Pedrosa (Botafogo RJ)   Germando (Botafogo RJ)
1938 França: Batatais (Fluminense RJ)   Walter (Flamengo RJ)
1950 Brasil: Barbosa (Vasco da Gama RJ)   Castilho (Fluminense RJ)
1954 Suíça: Castilho (Fluminense RJ)   Veludo (Fluminense RJ)   Cabeção (Corinthians SP)
1958 Suécia: Gilmar (Corinthians SP)   Castilho (Fluminense RJ)
1962 Chile: Gilmar (Santos SP)   Castilho (Fluminense RJ)
1966 Inglaterra: Gilmar (Santos SP)   Manga (Botafogo RJ)
1970 México: Félix (Fluminense RJ)   Ado (Corinthians SP)   Leão (Palmeiras SP)
1974 Alemanha: Leão (Palmeiras SP)   Renato (Flamengo RJ)   Waldir Peres  (São Paulo SP)
1978 Argentina: Leão (Palmeiras SP)   Carlos (Ponte Preta SP)   Waldir Peres  (São Paulo SP)
1982 Espanha: Waldir Peres (São Paulo SP)    Paulo Sérgio (Botafogo RJ)   Carlos (Ponte Preta SP)
1986 México: Carlos (Corinthians SP)    Paulo Vitor (Fluminense RJ)   Leão (Palmeiras SP)
1990 Itália: Taffarel (Internacional RS)    Acácio (Vasco RJ)   Zé Carlos (Botafogo RJ)
1994 EUA: Taffarel (Reggiana ITA)    Zetti (São Paulo SP)   Gilmar (Flamengo RJ)
1998 Itália: Taffarel (Atlético  MG)    Carlos Germano (Vasco RJ)   Dida (Cruzeiro MG)
2002 Japão/Corea: Marcos (Palmeiras SP)    Dida (Corinthians SP)   Rogério Ceni (São Paulo SP)
2006 Itália: Dida (Milan ITA)    Rogério Ceni (São Paulo SP)   Júlio César (Internazionale ITA)

Gorete Ferreira

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