2013: o ano do Treze? - SóEsporte
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2013: o ano do Treze?

Acabou ficando de bom tamanho para o Treze a permanência na série C do brasileiro. Se a classificação para a próxima fase não veio, pelo menos o time se livrou de vez do fantasma do rebaixamento.O clube entrou na competição após o imbróglio jurídico que deixou a série C paralisada por quase 60 dias.

Um fato deve ser ressaltado: a atuação firme da diretoria trezeana, que diante da ameaça de exclusão de todas as competições organizadas pela CBF, não se amedrontou perante a toda poderosa entidade maior do futebol brasileiro.

Pra quem já não tinha feito um bom Campeonato Paraibano, permitindo que o seu grande rival, o Campinense, levantasse a taça do estadual diante do Sousa, restou então à diretoria do Galo buscar na justiça uma vaga na competição nacional.

Enquanto durava o litígio na justiça, o Galo – que não tinha certeza de que sua ação resultaria em vitória – não teve o tempo ideal para preparar uma equipe mais forte e competitiva para a disputa da série C.

Com o fim do impasse, o Treze conseguia mais do que uma vitória jurídica: pela primeira vez um clube da Paraíba deu demonstrações de força para o restante do País.

A CBF, alguns clubes e parte da opinião pública não queriam a participação do Galo no Campeonato Brasileiro.

Já dentro de campo o Treze alternou bons e maus momentos no campeonato. Esteve no bloco dos que conseguiriam vaga para a próxima fase durante algumas rodadas e também na zona de rebaixamento em outras oportunidades.

Essa instabilidade ficou evidenciada quando o time venceu grandes adversários na chave – como a própria Luverdense e o tradicional Santa Cruz -, mas foi goleado pelo fraco Cuiabá por 5 a 0.

O que fica de esperança para grande torcida do Galo da Borborema é que 2013 pode ser, de fato, o ano do Treze.

Com a permanência na série C no próximo ano, a diretoria poderá traçar um planejamento melhor. No primeiro semestre o paraibano. E no segundo o Campeonato Brasileiro.

Quem sabe assim fique mais fácil fazer uma boa parceria que possa ajudar a diretoria a transformar o Galo forte não só nos bastidores, mas no terreiro onde ele sempre foi grande: o gramado.

Por Max Oliveira

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