O arsenal do Botafogo tem uma série de atiradores. Esta é a arma do time para liquidar mais um adversário no Campeonato Brasileiro da Série D. Quando os atacantes estão sem chances de resolver a artilharia surgem o elenco surpresa que pode ser ala meia, volante e até zagueiro. A tarefa agora é desafiar o Central de Caruaru, domingo, na casa do adversário.
Esta alternância, segundo o treinador Marcelo Vilar, tem acontecido constantemente ao longo da competição. “Os adversários tem procurador dificultar nossas ações do pessoal de linha de frente, mas temos mostrado um grande repertório para marcar os gols”, disse Vilar revelando que, os alas Ferreira, Celico e o volante Pio têm trabalhando como elemento surpresa.
Os principais artilheiros do time são Lenilson e Fausto com quatro gols, cada. Depois aparecem Pio, Everton, Tiaguinho, Rafael Aidar, Hércules, Paulinho Macaíba.
O meia Lenílson, autor do primeiro gol na vitória de 4 a 2 sobre a Juazeirense, na rodada passada, que repercutiu em todo Brasil pela bela feitura, disse ontem que as comemorações já passaram. “Fazer gol é importante, mas comemoramos mesmo a passagem de fase. Temos de valorizar o trabalho de grupo. Agora começa o maior grau de dificuldade”.
“Está mais que comprovado que, no futebol profissional não tem adversário fácil. Temos de procurar em cada partida sair da marcação, tentando surpreender saindo dos esquemas que buscar truncar nosso time”, disse o atacante Fausto, um dos artilheiros do Botafogo, com quatro gols.
No jogo passado ele te vê apenas uma chance e estava no lugar certo, no momento que surgiu a jogado que confundiu a defesa adversária. “Ficou contente por marcar mais um gol, mas devemos comemorar a classificação para a segunda fase. Agora é buscar um resultado contra o Central e decidir a vaga em casa”.
O elenco botafoguense que retomou as atividades na terça à tarde, na Maravilha do Contorno, com uma preparação física comandado por professor Alexandre Duarte, faz o primeiro coletivo da semana nesta quarta à tarde, no campo da Escola Técnica, em Jaguaribe, quando o treinador Marcelo Vilar começa definir o time base para pegar o Central.
