Em jogo de vida ou morte, o time masculino de basquete do Colégio Motiva, de João Pessoa (PB), venceu a Escola Estadual Irene Gomes de Campos, de Várzea Grande (MT), por 55 a 47, na manhã desta quarta-feira, dia 16, pelo grupo A da segunda divisão dos Jogos Escolares da Juventude João Pessoa 2016, para alunos-atletas de 15 a 17 anos. Com o resultado, a equipe manteve suas chances de classificação para a semifinal da competição.
Na estreia, o Colégio Motiva foi derrotado pelo Colégio Raul Sans de Matos, de Campo Grande (MS), por 63 a 47 e o time mato-grossense perdeu para o Colégio Santa Rosa, de Belém (PA) por 61 a 50. Quinta-feira, o time paraibano decide a sua classificação contra a equipe paraense, às 9h, no ginásio do Colégio Motiva Oriental.
Os destaques do jogo foram o ala-armador Aleudysson Urtiga, o Leleu, com 20 pontos e o armador Gabriel Lucena, que marcou 18 pontos. O ala Vitor Silva foi o cestinha da equipe mato-grossense com 16 pontos, incluindo quatro cestas de três, e o pivô Lucas Almeida, com 14. A equipe paraibana foi obrigada a mudar o seu sistema de jogo para disputar os Jogos Escolares, uma vez que o time perdeu os seus dois pivôs.
“Eram dois jogadores de influência na equipe. O time ficou mais baixo, por isso mudamos um pouco o nosso modelo de jogo. Antes atuávamos com dois pivôs no garrafão e agora o time joga mais aberto”, disse Gabriel.
“No início do ano, a gente pensou que não seria possível jogar de igual para igual no Paraibano e nos Jogos Escolares, mas fomos campeões do nosso campeonato sub-19 com vitória por apenas dois pontos na decisão. Usamos a competição como preparatória para esse torneio que é mais difícil, com equipe de todo o país”, afirmou Leleu, lembrando que um dos pivôs que deixou a equipe foi Franco Ferreira, jogador com 2,02m e que foi contratado recentemente pelo Vasco da Gama.
Leleu e Gabriel jogam juntos há cinco anos e disputam os Jogos Escolares desde 2012. Em 2013 e 2015, a equipe do Colégio Motiva conquistou a medalha de prata na terceira divisão e o time espera subir mais um degrau no pódio.
“Esse ano vamos atrás da dourada”, resumiu Leleu. “O outro grupo tem times muito qualificados, como a equipe gaúcha, que tem um histórico muito bom em Jogos Escolares, a equipe capixaba, que tem um time muito alto, a equipe alagoana também é forte e o time maranhense sempre complica. Perdemos a final do ano passado para o Maranhão, mas era outro time, por isso não conhecemos essa equipe ainda”, explicou Gabriel.
Grupo B
Em outra partida entre duas equipes derrotadas na estreia, dessa vez pelo grupo B da segunda divisão, o Colégio Marista, de Maceió (AL), venceu o Colégio Educallis, de São Luís (MA), por 44 a 38. Técnico da equipe maranhense e professor de educação física há três anos, Paulo Ribeiro lamentou a data da competição, que coincidiu com o vestibular da Uema, que acontecerá neste domingo.
“Perdi meu pivô e meu armador titular. É uma pena, mas apesar dos desfalques nosso time está aproveitando ao máximo esse campeonato maravilhoso. Os hotéis, a logística, transporte, alimentação são de alta qualidade. Para ser perfeito e melhorar ainda mais a qualidade do espetáculo só faltou o piso flutuante. Jogar em cimento cru atrapalha um pouco o jogo”, opinou o treinador, que disputou os Jogos Escolares como atleta em 1976. “Não dá nem pra comparar a competição daquele tempo com a de hoje. O nível aqui é de Jogos Olímpicos. A integração da garotada é outra coisa muito bonita”.
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