Na noite de ontem (27), o brasileiro viveu sob a tensão de saber se seria cartão
amarelo, vermelho ou “nada demais”. Isso por que a confusa arbitragem e as
jogadas agressivas marcaram continua presença no jogo Brasil x Equador.
Cinco minutos. Isso foi tudo que o Brasil precisou parar seu primeiro, e único, gol da
partida. Philippe Coutinho salvou uma bola de sair pela linha de fundo do lado
esquerdo e levantou na área. Matheus Cunha cabeceou dentro da pequena área e a
defesa do Equador se atrapalhou para afastar. Casemiro aproveitou a sobra para
concluir a gol. Até então parecia ser um grande jogo, talvez um jogo emocionante
até as primeiras jogadas violentas e a arbitragem desnorteada tomarem conta do
jogo.
Na marca dos 13 minutos, Matheus Cunha sofreu uma forte entrada do arqueiro
Domínguez e ficou com o pescoço “rasgado”. O equatoriano foi expulso. Seis
instantes depois, Emerson Royal recebeu o segundo amarelo e também acabou
sendo mandado para o vestiário mais cedo. E, aos 25, quase que Alisson se juntou
ao dois vermelhados por um lance parecido com o de Domínguez, mas o árbitro
mudou de ideia e deu só o amarelo ao brasileiro.
Alisson acertou a bola antes e estava de lado. Roldán, de imediato, marcou a falta e
expulsou o goleiro da Seleção. Após sete minutos de muita conversa e revisão no
VAR, o árbitro anulou o vermelho e deu amarelo para o brasileiro. Além disso, aos
46 do segundo tempo, no mesmo lance, o juiz deu o segundo amarelo para Alisson
e, portanto, o vermelho, e marcou pênalti para o Equador em disputa do goleiro com
Ayrton Preciado dentro da área. O brasileiro afastou a bola com um soco, mas
atingiu o equatoriano no lance. Após sete minutos de paralisação, o árbitro reviu o
lance, anulou mais uma expulsão de Alisson e outra penalidade para os donos da
casa.
Mesmo com muita bola para rolar, o juiz colombiano preferiu roubar a cena e o
tempo no Casa Blanca. Wilmar Roldán foi quatro vezes chamado pelo árbitro de
vídeo para rever lances no monitor do VAR e, em todas elas, mudou a sua decisão
inicial. E, ao todo foram cerca de vinte e cinco minutos de paralisação nas quatro
vezes somadas. Sempre com muita discussão e confusão com os jogadores. Ele
deu nove minutos de acréscimos no primeiro tempo e onze no segundo.
Aos vinte e nove minutos do segundo tempo o Equador empatou o placar num
escanteio convertido por Félix Torres de cabeça. Alisson até encostou na bola, mas
não evitou o gol.
Depois do empate (1×1) contra o Equador em Quito, a Seleção Brasileira viaja para
Belo Horizonte, onde tem um compromisso diante do Paraguai, na terça-feira (1). O
duelo com os paraguaios está marcado para as 21h30, no estádio do Mineirão.
Por Julia Helen – estagiária