Foto: Arte CBB
Rio de Janeiro, RJ – O Brasil vai celebrar neste sábado (dia 9) a marca de mil dias para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. A cerimônia de abertura do Rio2016 será realizada em 5 de agosto de 2016. O evento reunirá mais de 10.500 atletas em 28 esportes olímpicos, inclusive o basquete. O Brasil possui em toda sua história cinco medalhas na modalidade e em 2016 buscará mais um feito histórico. Ao todo são três bronzes com a seleção masculina (Londres/1948, Roma/1960 e Tóquio/1964) e duas com a equipe feminina: uma prata (Atlanta/1996) e um bronze (Austrália/2000).
A pivô carioca Érika de Souza, considerada uma das cinco melhores jogadoras do mundo pela FIBA, falou sobre a expectativa de jogar em sua cidade natal sua terceira Olimpíada.
“A expectativa não poderia ser melhor. Esse sempre foi o meu sonho e estou me preparando para essa realização desde que saiu o anúncio que seria no Rio. Para mim, não tem preço estar com a minha família e todos os meus amigos na arquibancada. Pela forma que a seleção está evoluindo, tenho certeza de que faremos um papel surpreendente”, contou Érika. “Eu acredito muito que as chances do Brasil são de pódio. Essas meninas mais novas estão numa crescente muito grande e daqui há três anos estarão prontas. A diferença e a evolução delas em um ano foi nítida. Claro que todas as seleções são fortes, mas dependendo do apoio e da preparação que vamos ter até lá, eu estou certa de que podemos concorrer sim por uma medalha”, finalizou a pivô.
Já o ala-pivô Anderson Varejão, quinto colocado nos Jogos Olímpicos de Londres, lembrou o clima entre o povo e a expectativa para a realização dos Jogos.
“Acho que todos os brasileiros estão numa expectativa muito boa para os Jogos Olímpicos de 2016. O país está vivendo um momento maravilhoso com a aproximação das Olimpíadas, no Rio de Janeiro. Faltam apenas 1.000 dias. Tenho certeza de que os Jogos do Rio, ou melhor, do Brasil, serão inesquecíveis”, disse Varejão.
A armadora Adriana Moisés Pinto, que conquistou uma medalha olímpica (Austrália/ 2000) e já disputou quatro edições dos Jogos (Grécia/2004, China/2008 e Inglaterra/2012), destacou as chances do Brasil no maior evento esportivo do mundo e a renovação da Seleção Brasileira Feminina.
“Eu estou muito confiante na garra dessa equipe. Está sendo feito um trabalho maravilhoso com essa geração e estou bastante entusiasmada. Sei como é a emoção de disputar uma Olimpíada e ter essa oportunidade dentro do próprio país será maravilhoso para o basquete nacional. Esse processo de renovação está sendo tudo muito positivo. Agora é manter o investimento que já está sendo feito e acreditarmos no potencial dessas meninas que estão no caminho certo”, explicou Adrianinha.
“Esse grupo vai saber representar muito bem o nosso país. Este ciclo está servindo como uma grande evolução. Temos que ter em mente que para formar uma equipe de verdade é necessário muito tempo e dedicação. Agora temos 1000 dias para chegar lá da melhor forma possível”, completou.
O armador da equipe brasileira, Marcelinho Huertas, medalha de ouro no Pan do Rio em 2007, falou sobre a expectativa de voltar a jogar no Rio.
“Vestir a camisa da Seleção Brasileira é sempre motivo de orgulho e jogar em casa é sempre um prazer a mais, pois teremos a chance de contar com o apoio dos nossos torcedores. Olimpíada é uma competição muito importante, que tem o seu brilho e sua representatividade histórica. O pensamento é lutar pelo pódio, com a meta de chegar à conquista de uma medalha. Em 2007, a torcida brasileira vibrou bastante com a conquista da medalha de ouro e foi uma festa realmente, muito bacana. Seria maravilhoso sentir essa sensação novamente”, comentou o armador.
A ex-ala da seleção brasileira e técnica da Seleção Brasileira Sub-19, Janeth dos Santos Arcain, teve a oportunidade de participar de quatro Olimpíadas e de duas conquistas: a medalha de prata (Atlanta/1996) e a de bronze (Austrália/2000).
“Eu espero que esse evento traga muitas vitórias para todas as modalidades do nosso país. Reunir os melhores atletas na maior competição mundial é algo maravilhoso. Será uma oportunidade ímpar para os atletas do basquete brasileiro. E um diferencial na vida dos jovens e até dos mais veteranos. Com essa participação, eles estarão progredindo na carreira e nós brasileiros apaixonados pelo basquete, estaremos de fora, mas torcendo pela conquista das medalhas”, afirmou Janeth.
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