Do R7
Um resultado dentro das metas estipuladas e exatamente igual ao Pan de Guadalajara, em 2011. Assim pode ser definida a participação do Time Brasil nos Jogos de Toronto. Com 141 medalhas e na terceira colocação do quadro geral, o Brasil igualou o número de pódios da edição anterior. A diferença, no entanto, ficou na quantidade de conquistas.
Há quatro anos, no México, foram 48 medalhas de ouro, 35 de prata e 58 de bronze. Desta vez o País encerrou o Pan com 41 douradas, 40 de prata e 60 de bronze, totalizando as mesmas 141 medalhas de Guadalajara 2011.
Confira como ficou o quadro de medalhas do Pan de Toronto
Durante a semana, membros do COB concederam entrevista coletiva para falar sobre a participação brasileira em Toronto. O diretor executivo da entidade, Marcus Vinícius Freire, comentou o número de medalhas conquistadas.
— Não ficamos abaixo do esperado. A meta era o top 3. No total de medalhas cada vez se dilui mais. E trouxemos realmente uma delegação mista, 70% dos atletas vieram pela primeira vez. Nosso objetivo foi baseado no conhecimento de quem traríamos e dos nossos adversários. Então, estamos dentro da meta.
Durante a entrevista, os dirigentes fizeram questão de enaltecer algumas conquistas do Brasil no Pan, como o recorde de medalhas de Thiago Pereira na história da competição, o número de láureas da canoagem, o crescimento da natação feminina e até a classificação olímpica do hóquei sobre a grama. Na ocasião, Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, comentou sobre as metas estipuladas anteriormente para o Time Brasil.
— Nossa meta era lutar pelo terceiro lugar no número total de medalhas. Defendemos essa contagem em respeito ao atleta que conquista o bronze ou a prata. Às vezes, as diferenças são mínimas. É só ver a vibração deles no pódio. É importante destacar isso. Se olhar só para as medalhas de ouro, a Guatemala tem seis medalhas. E tem vários países com mais medalhas que estão abaixo. A Guatemala melhorou bastante, mas não está em nível para comprar com outros, que tem diversificação.
