Jogadores sem ritmo de bola, indefinição do elenco, insegurança diante da pandemia do coronavírus: motivos não faltam para preocupar o Botafogo diante dos desafios que tem para frente. O time alvinegro vai disputar o Campeonato Paraibano, a Copa do Nordeste e a Série C do Brasileiro. E por falar em time, o meia Rodrigo Andrade está escalado no dos otimistas.
Em entrevista nesta segunda-feira (6), o camisa 10 do Belo lamentou a ausência de torcida nos jogos, mas reconheceu a necessidade da medida e ainda encarou o lado positivo da situação.
“Claro que a gente como atleta, como jogador – ainda mais se tratando de um clássico – a gente queria ter a nossa torcida. Por mais que, também, seja um jogo em casa, seria muito bom o apoio da nossa torcida nessa volta. Só que a responsabilidade nossa e de todo o governo tá acima de tudo”, comentou se referindo à partida que marca a retomada do Paraibano, dia 18 de julho, contra o Campinense, no estádio Almeidão, em João Pessoa.
Rodrigo Andrade destacou que o confronto pode ser uma oportunidade para o Botafogo fazer bonito diante da torcida e ainda ganhar moral na busca pela classificação no certame estadual. Além é claro, de manter o bom desempenho na Copa do Nordeste, em que ocupa a terceira colocação do Grupo A.
De olho no acesso
“A gente vai entrar com a mesma disposição, com a mesma vontade de evencer. Até porque precisamos dessa vitória […] logo uma vitória nessa volta, já para dar confiança ao novo elenco. Para a gente poder dar uma sequência boa, e durante esse mês fazer esses bons jogos para […] começar depois uma Série C com todo mundo motivado”, considerou o meia que atua na Maravilha do Contorno desde dezembro de 2019.
E se otimismo fizer alguma diferença nos resultados esperados para essa temporada, o Botafogo pode ter muitos motivos para comemorar. Confiança essa traduzida nas palavras de Rodrigo Andrade, “não vejo a hora de tá em campo de novo e dando sempre o meu melhor, como eu sempre tento. Tenho certeza que esse ano vai ser um ano glorioso, não só para mim, mas para todos os atletas do Botafogo”.
Texto: Cassiana Ferreira