A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) aproveitou a realização do Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-17 Masculino e Feminino, encerrado no dia 2 de dezembro, em Goiânia (GO), para observar novos talentos do basquete brasileiro. A entidade contou com dois técnicos observadores na competição: o coordenador das categorias masculinas de base, André Germano, e o assistente técnico da Seleção Brasileira Adulta Feminina, Cristiano Cedra.
“Fazemos este trabalho há alguns anos. Acompanho as competições de base desde 2009 e já temos uma linha de avaliação. Vimos muitos jogadores com potencial para o futuro. Esses meninos que detectamos vão ter um acompanhamento da CBB nas competições estaduais para futuras convocações das Seleções Brasileiras de Base”, afirmou Germano.
O Brasileiro Sub-17 contou com a participação de cerca de 540 atletas, representando os 26 estados e o Distrito Federal. A competição totalizou 144 jogos na 1ª, 2ª e 3ª Divisões.
“Alguns meninos se destacaram, alguns já tiveram passagem pela Seleção Sub-15. Vimos jogadores fisicamente interessantes, meninos altos jogando como armadores ou alas com bons fundamentos. A competição teve bom nível técnico e foi possível constatar a evolução das equipes. Os clubes estão cada vez mais preocupados em dar uma estrutura para esses meninos evoluírem”, prosseguiu o coordenador.
Técnico da Seleção do Rio de Janeiro e das Seleções Brasileiras de Basquete 3×3 Feminina e Masculina, Christiano Pereira aprovou o novo formato das competições de base em 2014. Este ano, a CBB optou por realizar os Brasileiros Sub-15 e Sub-17 em uma única cidade, durante oito dias. Com os campeonatos concentrados em Poços de Caldas (MG) e Goiânia (GO), o trabalho de observação de talentos ficou facilitado.
“Gostei muito do formato novo do Brasileiro. O nível da competição foi bastante equilibrado, tanto no masculino quanto no feminino. Essas situações só enriquecem o basquete brasileiro. O principal projeto de 2015 é o Campeonato Mundial Sub-18 Feminino e Masculino da Hungria. Estamos aproveitando para analisar e fazer um banco de dados dos jogadores e juntamente com a CBB iremos monitorar esses jogadores. O objetivo é incentivá-los para que participem das competições de Basquete 3×3 para que tenhamos um leque maior de opções para as futuras convocações”, analisou Christiano.
André Germano ressaltou ser importante o relacionamento com os técnicos dos estados, principalmente para a troca de ideias e informações. “Esses treinadores são os principais avaliadores técnicos nos clubes e nas Seleções Estaduais. Eles estão muito mais tempo em contato com esses meninos”, finalizou o coordenador.
