América de Propriá é o primeiro clube brasileiro a contestar na Justiça Federal o uso não autorizado de sua imagem por casas de apostas
Por Barroso Guimarães
O América de Propriá tomou uma medida inédita no futebol brasileiro ao entrar com ação judicial solicitando sua exclusão das plataformas de apostas esportivas. O clube sergipano, que atualmente ocupa a quinta posição no Campeonato Sergipano com oito pontos, move o processo contra a União Federal e o Ministério da Fazenda.
Fundamentos da Ação
O clube apresenta quatro argumentos principais:
- Ausência de autorização para uso de sua marca e atletas nas casas de apostas
- Preocupação com possíveis manipulações de resultados
- Falta de contrapartida financeira pelo uso de sua propriedade intelectual
- Incompatibilidade com os valores éticos do clube
Apesar do pedido liminar ter sido negado, o mérito da ação ainda será julgado. Joaquim Feitosa, patrono do clube, não descarta futuros acordos com casas de apostas, desde que haja benefícios mútuos e proteções contratuais adequadas.
Esta iniciativa pioneira do América de Propriá pode estabelecer um precedente significativo para outros clubes que compartilham preocupações semelhantes sobre o uso não autorizado de suas marcas no mercado de apostas esportivas.
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