Copa do Nordeste de Futebol volta com Campinense e Sousa representando a Paraíba - SóEsporte
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Copa do Nordeste de Futebol volta com Campinense e Sousa representando a Paraíba

A Copa do Nordeste de Futebol (também conhecida como Campeonato do Nordeste) é uma competição disputada entre equipes da Região Nordeste do Brasil (exceto Maranhão e Piauí, cujas equipes participavam da Copa Norte).

O início

Torneio José Américo de Almeida Filho

A origem do que é o atual Campeonato do Nordeste remete a segunda edição do Torneio José Américo de Almeida Filho, que contou com a participação de campeões e vices de seis estados nordestinos: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, além do Volta Redonda, clube convidado do Rio de Janeiro. Teve como campeão o Vitória, tornando este o primeiro campeão nordestino, além de ser o clube que atualmente detém o maior número de títulos do torneio, com cinco conquistas. O vice-campeão desta edição foi o América de Natal. A CBF não reconhece a primeira edição do José Américo de Almeida Filho, disputada em 1975 e vencida pelo CRB, por esta ter reunido clubes de apenas três dos nove estados da região. Houve ainda a edição de 1971, chamada de Taça Nordeste e também não reconhecida oficialmente pela entidade máxima do futebol brasileiro.

Após a edição de 1976, somente no ano de 1994 o Nordestão voltou a ser realizado, agora com um novo formato e o nome de Copa do Nordeste. Tendo como sede o estado de Alagoas, a final foi disputada na capital, Maceió, no Estádio Rei Pelé, entre Sport e CRB. Após um empate em 0 a 0 no tempo normal, o time pernambucano foi campeão pelo placar de 3 a 2 na disputa de pênaltis.

Organização da CBF

Em 1997, o torneio passou então a ser organizado pela CBF, com os clubes entrando pelo critério de merecimento: participavam apenas os melhores classificados nas respectivas competições estaduais. Nos dois primeiros anos, assegurava ao campeão uma vaga na Copa Conmebol do mesmo ano.

O sistema de grupos foi deixado para trás e a primeira Copa dessa nova “era” foi disputada apenas em mata-mata. O Vitória chegou à final invicto, assim como seu arquirrival, Bahia, fazendo a primeira de três finais que a dupla BaVi decidiu o campeonato. O resultado foi 4 a 2 no agregado para o rubro-negro, se sagrando campeão pela segunda vez e primeira no novo formato.

Já em 1998, com o sistema de grupos de volta, mais uma vez o Vitória chegou à final, dessa vez tendo como adversário o América de Natal. Derrotado por 2 a 1 na partida de ida, o clube potiguar ficou com a obrigação de vencer em Natal, tarefa que cumpriu, fazendo 3 a 1 no time baiano e ficando com o título.

No ano seguinte, o favoritismo era do Bahia, que havia terminado a fase de grupos invicto e passou por América de Natal e CSA com certa facilidade nas fases seguintes.[8] O adversário da final, mais uma vez, era o Vitória, dono de uma campanha razoável ao longo da competição. Porém, vencendo por 2 a 0 a partida de ida e perdendo por 1 a 0 a de volta, o time da Barra sagrou-se o primeiro tricampeão do Nordeste e o primeiro bicampeão no novo formato.

Na sua quarta final consecutiva, em 2000, o Vitória agora enfrentaria o Sport, dono da melhor campanha até então, fato responsável pelo título pernambucano, já que, com dois empates em 2 a 2, foi considerado campeão por tê-lo feito.

Regional de maior sucesso do país

Em 2001, uma nova fórmula para o certame foi designada, passando a ser disputado em pontos corridos com os quatro melhores pontuadores ao fim dos confrontos avançando às semifinais. Essa mudança gerou muito investimento no campeonato, e chegou a ser a competição com melhor média de público do país na época. Nas duas edições em que foi disputada por pontos corridos, assim como em 2000, os primeiros colocados ganhavam vagas na Copa dos Campeões.

O Bahia bateu o terceiro colocado Fortaleza e fez a segunda final Bahia x Pernambuco seguida, que teve como vencedor o tricolor baiano por 3 a 1.

Em 2002 o Vitória chegou à final contra o Bahia, e acabou não conseguindo reverter a vantagem que o tricolor impôs no jogo de ida, 3 a 1, e a partida de volta ficou apenas num empate em 2 a 2, dando ao Bahia o segundo título consecutivo.

Cancelamento e retorno

Depois de uma última edição sem diversos dos principais clubes da região, que teve como campeão o Vitória, pela quarta vez, em cima do Fluminense de Feira, o torneio foi cancelado em 2004 pela CBF por falta de datas no calendário anual, apesar do notável crescimento e da importância que ganhava no cenário nacional, embora o contrato acertado com os clubes garantisse mais algumas edições. Vários desses clubes processaram a entidade máxima do futebol brasileiro e ganharam a causa. Um acordo foi feito no início de 2010 para a volta do campeonato, com a condição da extinção deste processo.Esse acordo foi aceito e, assim, a Copa voltou no dia 9 de junho de 2010.

Utilizando em sua maioria jogadores das categorias de base, o Vitória classificou-se em segundo lugar na primeira fase e venceu a final (disputada em jogo único) contra o estreante em decisões ABC. Por ter se classificado na primeira colocação, o ABC teve o direito de disputar a final em seu mando de campo, o Frasqueirão, em Natal, mas mesmo assim acabou derrotado por 2 a 1, após a virada do rubro-negro baiano. Assim, o Vitória levantou seu quinto troféu do torneio.

Após mais dois anos sem a disputa do torneio, no dia 13 de setembro de 2012 a CBF oficializou o retorno da competição para o ano seguinte, com esta passando a ser disputada entre os meses de janeiro e março. A partir de 2014, o torneio passará ao seu campeão uma vaga na Copa Sul-americana do mesmo ano.

Wikipédia

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