Nesta quarta-feira, não teve divisão de grupo. A bola rolou para valer no campo 2 do CT do Club Universidad de Chile, com os 22 jogadores no gramado.
Com a orientação e os gritos de incentivo do técnico Dunga e do assistente Andrey Lopes, os jogadores correram mais do que notícia ruim, conforme eles mesmos gostam de dizer. Parecia um jogo decisivo, como será o de sábado, contra o Paraguai, que vale vaga nas semifinais da Copa América do Chile 2015.
O treino foi intenso e proveitoso. Depois, nada de pausa. Todos passaram a se exercitar nos chutes a gol, em fila, com os goleiros Jefferson, Marcelo Grohe e Neto se revezando embaixo da baliza.
O goleiros, enquanto o treino técnico se realizava, já tinham “ralado” como de costume nas mãos e, principalmente nos pés de Taffarel. Que não tem dó nem piedade. Chuta forte, de todos os ângulos e lados, à queima-roupa, obrigando os ocupantes da camisa 1 a se virarem para defender.
O treino desta quinta-feira será novamente às 15h45 no Universidad de Chile.
Willian não teve como fugir a uma pergunta que se repete há alguns dias. Como a Seleção Brasileira tem de fazer para jogar sem Neymar?
– O Neymar é um craque e faz a diferença. Mas a Seleção Brasileira está preparada para jogar sem ele. Somos um grupo com qualidade e temos de provar isso.
Willian prefere se apegar ao presente. Mesmo tendo de recorrer ao passado, aprendendo com quem tem vivência e lições que serão úteis. No caso, recorrendo às histórias que o técnico Dunga e o coordenador Gilmar têm para contar.
– Eles estão sempre falando das suas experiências em competições, passando o que viveram no futebol. Histórias que sempre acrescentam e servem de aprendizado para usarmos nesta Copa América.
Willian sabe que, com experiência ou não, as dificuldades da Copa América são as mesmas. Não importa sequer o adversário que couber à Seleção Brasileira na trajetória para chegar à final.
– O jogo mais importante é o próximo, o Paraguai. Passando por ele, começaremos a pensar em Argentina ou Colômbia.
