Em consequência da guerra entre Rússia e Ucrânia Abramovich venderá o Chelsea

Toda guerra gera consequências em diversas pautas sociais, no esporte não é diferente. Desde a última semana, a Ucrânia tem recebido (e contra-atacado) ataques Russos, o que levou a várias entidades e órgãos a repudiarem fortemente as atitudes opressoras do presidente russo, Vladimir Putin.

Dessa vez, o magnata, também russo, e grande amigo de Putin, Roman Abramovich esteve na mira da opinião pública britânica, que pretende congelar os bens de bilionários ligados ao governo da Rússia em meio à guerra com a Ucrânia. Com isso, Abramovich se viu obrigado a vender o Chelsea Football Club, que comprou há 19 anos.

Roman Abramovich assumiu o controle do Chelsea em 2003 e investiu mais de 2 bilhões de libras em quase 20 anos. O time inglês é o atual campeão da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes. Sua fortuna é estimada em 8,4 bilhões de libras.

Apesar do valor astronômico, que deve ser um dos maiores entraves no fechamento de um acordo, já existem alguns candidatos a dono do clube.

Segundo o “Guia do Boleiro”, Todd Boehly, que já tentou comprar os Blues em 2019, estaria, em conjunto com HansjorgWyss, realizando uma proposta para comprar e assumir o time inglês. Além disso, numa entrevista ao jornal “Blick”, o empresário HansjorgWyss afirmou que Abramovich está pedindo muito alto pelo clube.

Ao que parece, Abramovich quer pelo menos 3 bilhões de libras pelo Chelsea (cerca de R$ 20 bilhões na cotação atual).

Mesmo com direito a um reembolso de cerca de 1,5 bilhões de libras (cerca de R$ 10 bilhões) por empréstimos realizados ao clube, o magnata russo afirmou que não irá exigir essa restituição.

Abramovich ainda declarou que todo o “lucro líquido” final será doado a uma entidade voltada para as vítimas a guerra na Ucrânia.

O que pode ser uma boa “estratégia” realizada por Roman Abramovich, para, por meio do futebol, descolar a imagem dele do Putin e passar a imagem de interesses humanitários.

Por Julia Hellen – estagiária