EMPATE JUSTO EM JOGÃO NO AMIGÃO: TREZE 2 X 2 SOUSA - SóEsporte
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EMPATE JUSTO EM JOGÃO NO AMIGÃO: TREZE 2 X 2 SOUSA

Jogando no estádio Amigão, neste domingo, 11 de março, pela nona rodada do Campeonato  Paraibano de Futebol Profissional, edição 2012, em sua fase classificatória, as equipes do Treze e Sousa empataram em 2 X 2 num dos melhores jogos do Campeonato já realizados até aqui, foi emoção do início ao fim.

Os grandes destaque do jogo foram os alas Cleiton Cearense, pelo Treze, que marcou os dois gols de sua equipe em cobrança de falta quando o time perdia por 2 X 0; e, o ala Edú Recife, pelo Sousa, que fez o primeiro gol do jogo, sendo que no segundo gol deu uma assistência primorosa num lançamento longo, do campo de defesa para o ataque, numa bola em diagonal da direita para a esquerda, deixando seu companheiro de equipe Eduardo Rato em ótimas condições para dominar a bola, avançar em direção a grande área  e concluir com categoria naquele que seria o segundo gol da partida.

Com a bola rolando o jogo se alternava em emoção de lado a lado e como o Treze jogava em casa, com apoio de sua torcida que não foi em grande número, buscava o domínio da partida com um bom toque de bola e boa movimentação de seus jogadores envolvendo a equipe do Sousa que marcava bem, mas tinha dificuldade de conter as investidas do ataque do galo.

A primeira grande chance de gol na partida aconteceu logo aos quarenta segundos com Doda, na grande área, que de frente para o gol, recebe um passe açucarado de Thiago Cunha, numa bola de linha fundo, lado esquerdo, Doda bate rasteiro no meio do gol para uma boa defesa do goleiro Anderson do Sousa dando rebote e salvando aquele que seria o primeiro gol do jogo, lance que levantou a galera do Treze já no início da partida.

O Treze começava a todo vapor e a um minuto e quarenta segundos novamente Thiago Cunha faz boa  jogada pelo lado esquerdo e lança na extensão da pequena área, porém nenhum trezeano chega a tempo para empurrar a bola para as redes.

Com quatro minutos jogados o Sousa em duas cobranças de tiro de meta não tem confiança para sair jogando e faz ligação direta com seu ataque em chutões do goleiro Anderson.

O Sousa chega pela primeira vez na área do Treze aos cinco minutos e quarenta segundos, sem nenhum perigo de gol, numa bola em diagonal pelo lado direito do seu ataque, intermediária, lançamento longo no segundo pau, para defesa tranqüila do goleiro Felipe Eduardo.

Até os nove minutos de bola rolando o Treze é sancionado com duas infrações de impedimento, uma com Thiago Cunha pelo lado esquerdo e outra com Márcio Carioca pelo meio, isso em bolas de lançamentos longos. Inclusive, esse tipo de impedimento tem sido comum em jogos do Treze.

Aos nove minutos de jogo o Sousa mostra que está vivo no jogo, num bom chute do seu ala direito Edú Recife que bate de trivela utilizando a perna direita para boa defesa do goleiro trezeano.

Aos dez minutos, Neto Maranhão cobra falta pelo lado direito da intermediária, cobra direto tentando acertar o gol do Sousa, a bola sai rasteira num chute errado, mas pega num defensor e sai para escanteio no lado esquerdo. O escanteio é cobrado por Rone Dias lançando a bola no primeiro pau para o goleiro do Sousa Anderson aliviar o perigo tirando de soco.

Aos doze minutos e quarenta segundos o Sousa em cobrança de falta através do meia Israel, pelo lado direito da intermediária, lança a bola na marca do pênalti que é tirada de cabeça pela zaga do Treze.

Aos catorze minutos e quarenta segundos o Sousa dá o primeiro susto no Treze através de um chute cruzado do ala Edú Recife, que chega pelo meio da intermediária, nas imediações da meia lua da grande área, bate forte com a parte interna do pé esquerdo a meia altura no canto direito de Felipe Eduardo que espalma a bola para escanteio.

Aos dezoito minutos de jogo o Treze numa boa trama pelo lado esquerdo, jogada de escanteio, Cleiton Cearense recebe na intermediária e lança a bola em diagonal no segundo pau para um trezeano que chega cabeceando com perigo a esquerda do goleiro do dinossauro.

Aos vinte minutos, o Sousa quase abre o marcador após um lançamento de Misso pelo lado esquerdo do seu ataque, a bola viaja até a grande área chegando na cabeça de Eduardo Rato testando para  baixo e forçando o goleiro Felipe Eduardo salvar o gol milagrosamente espalmando a bola para escanteio.

Aos vinte e dois minutos de jogo Neto Maranhão, volante do Treze, sai machucado para dar lugar ao zagueiro Adalberto, daí o zagueiro Cenedesi que tem um bom passe e faz bons lançamentos passa a compor o meio de campo na função de volante. Com essa mudança tática o Treze perde a mobilidade, criatividade e o controle do jogo no meio campo. Com esse descontrole do Treze o Sousa passa a crescer no jogo e equilibrar a partida.

Aos vinte e três minutos e quarenta segundos, Cenedesi faz lançamento do seu campo de defesa, no círculo central, encontrando Thiago Cunha na linha de fundo que chega dominando a bola pelo lado esquerdo e num chute cruzado assusta o goleiro Sousense que fica olhando a bola passa por toda extensão da sua grande área.

Aos vinte e seis minutos de jogo Thiago Cunha tem nova chance para abrir o marcador, desta vez pelo lado direito, entrada da grande área, num chute colocado que sai a direita do goleiro Anderson levando perigo e assustando o sistema defensivo sousense.

O Sousa era aplicado no jogo e quando podia contra atacava com perigo não se intimidando com o volume de jogo do Treze que buscava abrir o marcador sempre que tinha a posse da bola procurando dar velocidade ao seu ataque. As respostas do Sousa mostravam que a equipe sertaneja também queria a vitória e aos trinta e dois minutos chegava assustando a equipe trezeana num chute cruzado do seu camisa 10 Israel, que da entrada da área bateu de perna esquerda para uma boa defesa de Felipe Eduardo.

Aos trinta e cinco minutos de jogo acontece o gol do Sousa após uma falta feita por Rone Dias nas imediações do círculo central, num carrinho no adversário, que lhe rendeu o cartão amarelo. O Sousa que estava aceso no jogo cobra a falta rapidamente, o ala Edú Recife recebe a bola progride rápido pelo meio e dá entrada da área solta um balaço de perna esquerda no ângulo superior esquerdo do goleiro Felipe Eduardo que nada pode fazer, estava aberto o marcador no estádio Amigão: 1 X 0 para o Sousa. Aquele ditado que diz “quem não faz leva” se fez valer nesse clássico e clássico é detalhe, nesse momento o detalhe fazia a diferença para o Sousa.

Após o gol o Treze se descontrolou e teve uma sequência de lances errados com Rone Dias (38’30), Ferreira  (39’55) e Cenedesi (40’00).

Aos quarenta minutos e trinta segundos o Sousa chega com perigo pelo lado direito, linha de fundo, Eduardo Rato se livra de um marcador e lança rasteiro fraco na pequena área, tentando encontrar Vitinho no segundo pau que chegava livre para fazer o segundo gol, só que Felipe Eduardo faz a defesa no solo impedindo que a bola chegasse até Vitinho.

Aos quarenta e dois minutos o Treze perde o ala Ferreira, numa bola dividida na entrada da área do Treze entre ele e o ala Edú Recife; no lance o ala Edú progredia com a bola e ao adiantá-la Ferreira chega na sua direção, na dividida Edú acaba levantando o pé machucando Ferreira que sai lesionado. O Treze é forçado a mexer de novo na equipe entra Celso no lugar do ala Ferreira. Com essa mudança o Treze se descontrola mais ainda no jogo, perdendo seu entrosamento e passando a jogar na raça.

O último chute do jogo no primeiro tempo foi do Treze através de Cenedesi, aos quarenta e cinco minutos e vinte segundos, numa cobrança de falta da intermediária, com a bola sendo chutada por cima do travessão da equipe sousense sem nenhum perigo.

No segundo tempo de jogo a primeira grande chance de gol foi do Sousa, aos oito minutos e quarenta segundos, numa jogada pelo lado esquerdo com o atacante Vitinho que passa açucarado para Edú Recife que dá entrada da grande área bate a meia altura a esquerda de Felipe Eduardo que faz uma defesa milagrosa salvando aquele que seria o segundo gol do jogo.

Aos onze minutos e cinqüenta segundos o Sousa amplia o marcador fazendo 2 X 0, numa jogada que começou num lançamento primoroso do ala Edú Recife, do seu campo de defesa, lado direito, para Eduardo Rato na esquerda que disputava corrida com o zagueiro Anderson do Treze, Rato ganha disputa de ombro com Anderson na entrada da área e na saída do goleiro Felipe Eduardo toca com categoria por cima do goleiro do galo. Com esse gol o Sousa   dava um grande passo para sair vitorioso da cidade de Campina Grande, já que era melhor na partida.

O Sousa quase aumenta o marcador aos dezesseis minutos e cinquenta segundos, numa jogada de Edú Recife pelo lado direito que passa para Vitinho na entrada da grande área, que domina e chuta forte de frente para o gol trezeano levando perigo, com a bola saindo por cima do travessão,

Aos dezoito minutos de jogo o Sousa coloca Juninho no lugar de Eduardo Rato; com essa mudança o Sousa perde sua referência lá na frente e o Treze passa a crescer no jogo.

Aos vinte e um minutos de jogo o Treze aumenta o seu poder de fogo colocando o atacante Vavá no lugar de Cenedesi.

Aos vinte e um minutos e cinqüenta segundos o Treze marca seu primeiro gol numa cobrança de falta primorosa do ala Cleiton Cearense, que da entrada da área, mais para o lado direito, próximo a meia lua da grande área, bate colocado com a bola entrando no ângulo superior esquerdo do goleiro do Sousa que nada pode fazer.

Aos vinte e cinco minutos de jogo, Thiago Cunha pelo lado esquerdo cobra lateral para Doda, recebe a bola de volta invade a área e em disputa com a zaga cai na área, fica pedindo pênalti, mas o árbitro Antônio Ubelino que estava longe do lance manda o jogo seguir. Foi um lance duvidoso que seria interessante o árbitro acompanhar a jogada perto do lance e na ocasião como foi uma bola de lateral o árbitro poderia se posicionar próximo a linha da grande área evitando polêmicas após o jogo. O Antônio Umbelino é um bom árbitro e esse é o segundo jogo dele que tenho acompanhado e ele tem pecado em lances que podem ser decisivos por estar longe da jogada preferindo interpretar sem punir os sistemas defensivos. Nesse jogo do Treze com o Sousa, jogo valendo a liderança, até o momento desse lance ele vinha fazendo uma arbitragem incontestável. Sou de opinião que o árbitro tem que estar em cima do lance principalmente quando a jogada for nas proximidades da grande área ou dentro da grande área ou jogadas de contra ataque nas quais as defesas costumam matar o lance usando o corpo para impedir a progressão do adversário.

Aos trinta minutos o Treze quase marca com Thiago Cunha que recebe bola vinda da direita para a esquerda, na entrada da área, Thiago Cunha chuta forte de perna esquerda obrigando Anderson a fazer uma defesa milagrosa espalmando para escanteio.

Aos trinta e dois minutos de jogo o Treze empata o jogo em outra falta primorosa cobrada pelo  ala Cleiton Cearense, na entrada da área, a bola é batida colocada no alto canto superior direito do goleiro Anderson que nada pode fazer: 2 X 2. Placar justo pelo que as duas equipes vinham fazendo no campo de jogo, o Treze com a saída de Eduardo Rato voltava a dominar as ações nas quatro linhas e fazia por merecer o empate,

O Treze por pouco não vira o jogo aos trinta e cinco minutos e cinqüenta segundos com Thiago Cunha, que se encontrava no lado esquerdo, recebe bola da direita e cara a cara com o goleiro Anderson do Sousa, chuta tentando encobri-lo mais o goleiro faz uma defesa milagrosa espalmando a bola para escanteio.

Aos trinta e sete minutos, o ala Edú Recife do Sousa chega com perigo numa disputa de bola com o goleiro e um zagueiro do Treze, com a defesa levando a melhor.

Aos trinta e oito minutos e dez segundos, o Treze quase marca com Vavá que cabeceia na pequena área para uma defesa milagrosa de Anderson tirando com as mãos para escanteio.

Aos quarenta e um minutos e vinte segundos, o ala Edú Recife após um contra ataque do Sousa chega na entrada da área, mais para o lado direito, e solta um canudo por cima do travessão do time trezeano.

Aos quarenta e cinco minutos de jogo o Treze tem nova chance numa falta cobrada por Cleiton Cearense na entrada da área, dessa vez Cleiton não aproveita e a bola sai por cima do travessão. Era uma falta muita perigosa, frontal, próximo a risca da grande área pelo lado esquerdo.

Nos acréscimos, aos quarenta e oito minutos e trinta segundos, o Sousa tem uma falta pelo lado direito da grande área, intermediária, Xinho cobra na direita para Edú Recife que chuta cruzado a esquerda do goleiro do Treze. Era uma boa oportunidade.

No último lance do jogo aos quarenta e nove minutos, num bate rebate na pequena área do Sousa, o atacante Vavá empurra a bola para a rede do dinossauro utilizando a mão e com isso o gol é anulado e o atacante do Treze é penalizado com o cartão amarelo. Após esse lance o jogo é encerrado fazendo justiça às duas equipes: Treze 2 X 2 Sousa, num jogo digno de decisão.

O comando técnico das equipes teve Marcelo Vilar pelo Treze e Neto Maradona pela equipe do Sousa.

Eugeniopacelli_futebolcampeonatoparaibano2012@hotmail.com

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