Equipe da FEI leva o Brasil a conquistar 8º lugar na Fórmula SAE, nos EUA - SóEsporte
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Equipe da FEI leva o Brasil a conquistar 8º lugar na Fórmula SAE, nos EUA

Competição internacional em Nebraska contou com mais de 80 equipes do México, Estados Unidos, Japão, Canadá, Porto Rico e Brasil
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Pela segunda vez, equipe de estudantes do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) leva o Brasil a figurar entre as 10 melhores do mundo na competição de carros fórmula da SAE International. Nesta edição, os alunos da FEI conquistaram a 8ª colocação na classificação geral da Fórmula SAE de Lincoln, Nebraska, que terminou sábado (23), nos Estados Unidos, e contou com mais de 80 equipes do México, Estados Unidos, Japão, Canadá, Porto Rico e Brasil.

Na prova de Custo, o projeto da FEI conquistou o 2º lugar, Consumo 10º, Apresentação de Marketing, 27º, Design 7º, Aceleração 13º, Autocross 22º e Enduro 11º. “Na prova de Skid Pad, ficamos no 4º lugar. Foi um ótimo resultado e em uma das voltas viramos abaixo dos 5s”, destaca o capitão da equipe, Lucas Kira.

Para ter bom desempenho o Fórmula FEI RS7 recebeu muitas mudanças, principalmente no chassi e suspensão. O chassi do RS7 é o menor já construído pela equipe e, portanto, foi o subsistema que mais contribuiu com a redução de massa do veículo, que pesa 160 kg. “A suspensão conta com novo projeto. Os amortecedores e molas estão posicionados na parte inferior do veículo. Com esse novo projeto e a posição mais baixa do motor, reduzimos ainda mais o centro de gravidade do Fórmula FEI, que era 240mm e passa a ser 225mm”, conta o capitão da equipe.

Já o motor conta com redimensionamento do radiador para redução de massa e dos coletores de admissão e escapamento para aumento de potência em médias e altas rotações. A injeção agora é a FT400, com touch screen e mais recursos que a anterior, FT300.

O veículo tem suspensões duplo A, rodas aro 10″, pneus com composto supermacio, freios com pinças, discos e pastilhas projetadas pela equipe, motor monocilíndrico de 450 cc, com alterações para usar álcool, injeção eletrônica programável, controle de tração para aceleração e troca de marchas em plena carga. Com esse novo conceito na transmissão, o piloto pode trocar a marcha sem tirar o pé do acelerador, o que contribui para a redução do tempo de aceleração.

O carro também possui sistema de telemetria desenvolvido pela equipe, que permite a transmissão de informações sobre o funcionamento do carro durante o enduro entre box e veículo. Por meio do sistema, a equipe que está fora da pista recebe informações do carro, como velocidades das rodas dianteiras e traseiras em tempo real, e orienta o piloto por meio de rádio sobre a regulagem de balanço do freio, que pode variar durante uma prova e pode ser regulado pelo piloto durante a prova. Outras informações transmitidas das pistas para os boxes pelo sistema de telemetria são sobre rotação e temperatura do motor e do ar. A equipe da FEI é formada por 18 estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Elétrica.

A primeira vez que uma equipe do Brasil, no caso da FEI, ficou entre as 10 melhores foi em 2009, na 10ª posição, em competição realizada em Michigan, nos Estados Unidos

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