Equipes de Sorocaba e Campinas vencem a Fórmula SAE BRASIL - SóEsporte
Automobilismo

Equipes de Sorocaba e Campinas vencem a Fórmula SAE BRASIL

As equipes paulistas V8 Racing Facens, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba, e Unicamp E-racing, da Universidade Estadual de Campinas, venceram, respectivamente, nas categorias Combustão e Elétrica a 14ª Competição Fórmula SAE BRASIL. Com duração de quatro dias, a competição foi encerrada neste domingo, 3 de dezembro, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba, Interior de São Paulo, com a participação de 54 equipes.  

Na Categoria Combustão, a segunda colocada foi a equipe argentina ITBA Competición, do Instituto Tecnológico de Buenos Aires (ITBA), seguida pela equipe mineira Fórmula Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Já na Categoria Elétrica, a vice-liderança ficou para a equipe paulista B’Energy Racing, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens). O terceiro lugar foi para a equipe paulista Fórmula FEI Elétrico, do Centro Universitário da FEI.
 
Com o resultado, a equipe V8 Racing Facens ganhou o direito de representar o Brasil na Formula SAE Michigan, entre 9 e 12 de maio de 2018. As equipes Unicamp E-racing e Fórmula Cefast poderão participar da Formula SAE Lincoln, em Nebraska, de 20 a 23 de junho de 2018. As duas competições são realizadas pela SAE International, nos Estados Unidos, onde participam equipes de diversos países e o Brasil tem conquistado ótimas colocações entre os Top Ten.
 
Em Piracicaba, o Comitê Técnico também homenageou as melhores equipes por prova:
CATEGORIA COMBUSTÃO:
 
Projeto – equipe EESC-USP, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP).
Apresentação – equipe ITBA Competición, do Instituto Tecnológico de Buenos Aires (ITBA).
Custo e manufatura – equipe EESC-USP, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo.
Aceleração – equipe Fórmula Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) – (percorreu 75 metros em 4,052 segundos).
Skid-Pad (teste de aceleração lateral do veículo) – equipe EESC-USP, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo.
Autocross – equipe Fórmula Cefast, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) – (percorreu 1 volta em 66,59 segundos).
Enduro – equipe V8 Racing Facens, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba – (completou 22 voltas em 28 minutos e 5 segundos).
Eficiência energética – equipe FEB Racing, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
CATEGORIA ELÉTRICA:
Projeto – equipe Unicamp E-racing, da Universidade Estadual de Campinas.
Apresentação – equipe Cheetah E-Racing, da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).
Custo e manufatura – equipe Minerva E-Racing, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Aceleração – equipe Unicamp E-racing, da Universidade Estadual de Campinas – (percorreu 75 metros em 3,764 segundos).
Skid-Pad (teste de aceleração lateral do veículo) – equipe Fórmula FEI Elétrico, do Centro Universitário da FEI.
Autocross – equipe Fórmula FEI Elétrico, do Centro Universitário da FEI – (percorreu 1 volta em 69,4 segundos).
Enduro – equipe Unicamp E-racing, da Universidade Estadual de Campinas – (completou 22 voltas em 30 minutos e 18 segundos).
Foram quatro dias de provas estáticas e dinâmicas aplicadas por mais de 70 juízes, todos engenheiros da indústria da mobilidade, no autódromo do ECPA, que atraiu um público de mais de 2.000 pessoas.
 
Tecnologias – Entre as inovações apresentadas pelos carros da Categoria Combustão, o Comitê Técnico observou o uso de sensores de temperatura infravermelhos, que possuem como principais vantagens maior velocidade e maior precisão nas medições em relação aos sensores padrões, chamados resistivos. Outra inovação foi o desenvolvimento de aros em fibra de carbono, que apresentam como principal vantagem a redução de peso: são 50% mais leves que os de alumínio. 
 
Na Categoria Elétrica, uma das inovações foi o uso de CVT acoplado a motor elétrico, cujo objetivo foi aliar a rotação de maior eficiência do motor elétrico e variar a velocidade com o CVT. Outra novidade foi a fabricação de banco de baterias com sistema de refrigeração, que direciona o ar para o motor e o acumulador, com a finalidade de evitar o aquecimento da bateria, que gera perda de eficiência. Houve, ainda, o uso de dois motores elétricos, considerada uma configuração complexa.
“Os programas estudantis da SAE BRASIL motivam os jovens à carreira de engenharia e lançam desafios encontrados na prática profissional que levam muito além do conhecimento acadêmico adquirido na sala de aula”, analisa Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.
Clique para comentar

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.