A conquista da medalha olímpica de bronze de Vanderlei Cordeiro de Lima na Maratona dos Jogos de Atenas completa dez anos. Para marcar a data, o fundista será homenageado na sede da BM&FBOVESPA, em São Paulo, no próximo dia 28, quinta-feira, às 10 horas, quando vai conversar com a imprensa e relembrar o feito histórico. A comemoração contará com a presença de Edemir Pinto, diretor-presidente da Bolsa.
Vanderlei contou com o apoio da BM&FBOVESPA na maior parte da carreira e, hoje, é padrinho do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA , o mais vitorioso do Brasil – o posto já foi ocupado por dois outros heróis olímpicos: Adhemar Ferreira da Silva e Joaquim Cruz.
Em 29 de agosto de 2004, Vanderlei Cordeiro de Lima conquistou a medalha de bronze na maratona dos Jogos de Atenas de uma maneira que ficou marcada na história do movimento olímpico mundial. Vanderlei liderava a prova quando foi empurrado violentamente e tirado do percurso pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan. Ajudado pelo grego Polyvios Kossivas, um cidadão que assistia à prova na calçada, voltou à disputa.
Entrou no Estádio Panathinaikos, o mítico Estádio de Mármore, palco da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, rindo, desenhando corações no ar, fazendo aviãozinho. Havia conquistado o bronze, a tão sonhada medalha olímpica. O feito também rendeu a Vanderlei a cobiçada medalha Pierre de Coubertin, concedida pelo COI – a medalha não tem relação com o desempenho técnico, mas com as qualidades morais e éticas do competidor em situações difíceis ou inusitadas, em que demonstre esportividade e alto espírito olímpico.
