Gêmeos se destacam no vôlei de praia dos Jogos Escolares - SóEsporte
Voleibol

Gêmeos se destacam no vôlei de praia dos Jogos Escolares

praia_wr_0711_13Sob o sol quente e um céu azul sem nuvens em João Pessoa (PB), os atletas do vôlei de praia dos Jogos Escolares da Juventude 2014, etapa de 15 a 17 anos, iniciaram, nesta sexta-feira, dia 7, as competições nas areias da praia de Cabo Branco. E quatro talentos da nova geração de uma das modalidades mais vitoriosas do esporte brasileiro já chamaram de primeira. Na sombra das arquibancadas, um casal paranaense acumulava semelhanças: eram os gêmeos Patrick e Priscila. Enquanto isso, na quadra, representando a Paraíba, Rafael e Renato são mais do que parceiros e trazem no sangue o gosto pelo esporte.

Patrick e Priscila Colombo Damaceno, de 16 anos, são naturais de Paranavaí, no noroeste paranaense. Os irmãos começaram cedo no vôlei, ainda na quadra. O projeto de base que participavam acabou, mas a paixão pelo esporte cresceu e cada um buscou uma dupla para se fixar na areia. “Aos 13 anos, fui vice-campeão dos escolares. Neste ano, com o novo parceiro (Adrielson), treinei bastante para chegar à etapa nacional. No estadual, tivemos que ganhar da dupla que foi campeã dos Jogos Escolares, em 2013”, aponta Patrick.

Os gêmeos revelam que são motivo de orgulho para a mãe, que sempre os incentivou a se manter no esporte. Para Priscila, o apoio da família em todos os momentos é fundamental. “É muito bom ter meu irmão aqui por perto. Um dá apoio ao outro e é gostoso ter a companhia dele, sempre”, revela a atleta que espera conquistar um lugar no pódio em João Pessoa.

Parceiros nas areias, Rafael e Renato Andrew, de 14 anos, defendem o estado anfitrião dos Jogos Escolares. Influenciados pela mãe e pelos dois irmãos mais velhos, que também praticam a modalidade, os meninos pretendem não sair das quadras tão cedo. “Começamos no vôlei de praia com 9 anos e, nessa idade, já participamos do primeiro campeonato. Levamos o esporte muito a sério, porque queremos seguir profissionalmente”, diz Rafael.

Jogando em casa, os atletas afirmam que contar com o apoio da torcida é sempre bom. Mas jogar com o irmão tem algumas dificuldades, como ter de deixar as brigas e implicâncias em casa. “Existe uma rivalidade dentro de casa, de um dizer que é melhor que o outro, mas a gente se respeita demais. As brigas, a gente resolve antes de entrar em quadra. Aqui, nosso objetivo é chegar ao pódio”, conclui Renato.

Clique para comentar

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.