Jordi Ribera pretende assistir às partidas de todos os estados durante os Jogos Escolares, em uma média de sete por dia, e registrar a atuação dos jogadores. O objetivo dele é analisar o trabalho realizado pelas escolas do Brasil e a evolução do handebol escolar. “Nosso interesse é recrutar jovens de todo o país e levá-los para um treinamento específico, voltado para o padrão da Seleção Brasileira, além de estimular a prática do esporte”, informou Jordi.
Desde 2012, três acampamentos de handebol foram realizados com jovens alunos-atletas descobertos nosJogos Escolares ou indicados pelas federações através de critérios técnicos. Desse processo, foram revelados talentos como o armador-esquerdo da seleção brasileira, Raul Campos, medalha de prata em duas edições dos Jogos Escolares.
Este ano, parte dos atletas que representaram o país no Mundial Júnior, na Bósnia-Herzegovina, e no Mundial Juvenil, na Hungria, também participou de edições anteriores dos Jogos Escolares da Juventude. O Brasil ficou em sexto e nono lugar, respectivamente, nessas competições, os melhores resultadosalcançados pelas categorias.
Histórico – Á frente da seleção neste ciclo olímpico, esta não é a primeira passagem de Jordi Ribera por quadras nacionais. Ele treinou a Seleção entre 2005 e 2008. Dois anos antes, havia treinado a Argentina. Depois de deixar o Brasil, após os Jogos Olímpicos Pequim 2008, o técnico ficou à frente de equipes espanholas por quatro anos. Atualmente, Jordi tem contrato com a CBHb para comandar a Seleção masculina até os Jogos Olímpicos Rio de Janeiro 2016.
O treinador ainda foi o responsável por um projeto da Federação Internacional de Handebol (IHF) para a descoberta de jovens atletas em diversos países. Na Guatemala e no México, por exemplo, utilizou formato parecido com o que realiza aqui no Brasil, com o objetivo de contribuir para o crescimento handebol.
soesporte/COB