Os valores penhorados pela Justiça do Trabalho para pagamento de dívida trabalhista no jogo entre Esporte de Patos e Nacional disputado no último dia 1º somaram, apenas, R$ 360,00. A afirmação é do oficial de justiça Fábio Cavalcanti, que cumpriu a diligência. Segundo ele, ao contrário do que foi informado por diretores do clube, os valores foram conferidos pelo advogado do Esporte, Héber Tiburtino Leite, e por dois policiais militares que deram suporte a diligência, o sargento Eneilson Paulo e os soldados Aleksandro Nascimento e Phablo Alencar, do 3º Batalhão da PM.
“Passamos apenas cerca de 15 minutos nas bilheterias, quando o advogado ordenou que os bilheteiros se retirassem. Depois não tivemos acesso a quaisquer valores. Não lavrei o auto de penhora naquele instante por existir a possibilidade de reabertura das bilheterias e até mesmo de um acordo entre as partes, pois o advogado do reclamante, Alisson Nunes Costa, estava presente acompanhando a diligência”, disse Fábio Cavalcanti.
O oficial de justiça relatou, ainda, que próximo ao final do jogo, conforme certidão, “não localizei os representantes do clube executado, motivo pelo qual não assinaram o auto de penhora, tendo sido este auto digitalizado e lançado no Suap (Sistema Unificado de Administração de Processos) no dia útil seguinte, conforme praxe processual”.
Segundo Cavalcanti, também não houve penhora ou apreensão de ingressos, que foram entregues ao advogado do clube, Héber Tiburtino, no momento da conferência dos valores penhorados. “Não tive contato com o senhor Romênio Moura em momento algum durante a diligência, seja direto ou indireto, só soube da existência deste senhor quando da veiculação da matéria junto ao Correio da Paraíba”.
soesporte.com.br/assessoria
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