LNB dá prosseguimento às ações realizadas pelo Tratado Antirracista pela Diversidade da LNB e apresenta Antonieta de Barros, no terceiro capítulo da série Personalidades Negras
A Liga Nacional de Basquete dá prosseguimento às ações realizadas pelo Tratado Antirracista pela Diversidade da LNB com o primeiro capítulo da série Personalidades Negras. Conhecer personagens históricos brasileiros negros faz parte do importante processo de letramento racial. Além disso, mensalmente, um jogador negro do NBB CAIXA fará uma indicação de livro, filme, peça de teatro ou uma manifestação artística que tenha a cultura negra como tema principal.
Antonieta de Barros
“Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços; é transportar às almas que o Senhor nos confiar, à força insuperável da Fé”
Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra a torna-se parlamentar no Brasil. Foto: Museu da Escola Catarinense
Antonieta de Barros foi a primeira mulher negra a torna-se parlamentar no Brasil em 1934 pelo Estado de Santa Catarina, dois anos após a inclusão das mulheres na vida política do país e meio século após a abolição da escravatura.
A educação foi a grande bandeira na vida dessa heroína brasileira, que acreditava que essa é a única arma capaz de libertar os desfavorecidos da servidão, quebrando as barreiras raciais e de gênero sendo uma grande revolucionária na história:
- Como bandeira de vida fundou o Curso Particular Antonieta de Barros que era destinado à alfabetização dos menos favorecidos, dirigindo essa formação até o ano de sua morte em 1952.
- Na literatura produziu obras literárias, onde reverteu a renda para construção de uma escola para abrigar crianças.
- Na sua trajetória, enfrentou o racismo e machismo dando voz as mulheres silenciadas escrevendo artigos públicos que denunciavam esse cenário. Fundou o jornal A Semana, dirigiu o periódico Vida Ilhoa e utilizava o pseudônimo Maria da Ilha como uma inteligente estratégia de atuação.
https://www.instagram.com/p/DKNGGSAgbI6/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=540&rd=https%3A%2F%2Flnb.com.br&rp=%2Fnoticias%2Fserie-personalidades-negras-conheca-antonieta-de-barros-a-primeira-mulher-negra-a-torna-se-parlamentar-no-brasil%2F#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A1108.3000001907349%2C%22ls%22%3A327.90000009536743%2C%22le%22%3A502.10000014305115%7D
- Na sua atuação política escreveu dois capítulos da Constituição catarinense, sobre Educação e Cultura e Funcionalismo, lutou por concursos públicos para o cargo de professor, atuou para reduzir a influência política na indicação de diretores escolares, promoveu bolsas de estudo para ampliar o acesso ao ensino superior para alunos carentes e defendeu a estruturação da carreira docente.
- Participou da fundação da Liga do Magistério Catarinense, uma organização voltada para o fortalecimento da categoria e defesa dos professores no estado de Santa Catarina.
- Foi iniciativa dela o projeto de lei que sancionou o Dia do Professor um projeto de lei que criado por ela
Brunão, pivô do Paulistano/CORPe. Foto: Wilian Oliveira
Toque cultural NBB CAIXA
Uma das principais promessa do basquete brasileiro, o pivô Brunão, do Paulistano/CORPe, sugeriu como indicação o filme Corra! (Get Out), de 2017, do conceituado diretor Jordan Peele. No enredo, Chris (Daniel Kaluuya), um jovem negro, viaja para conhecer os pais de sua namorada branca, Rose (Allison Williams), em um fim de semana no interior. Ao chegar lá, ele percebe que algo estranho está acontecendo com a família dela e com os outros negros que vivem na propriedade. O que começa como um desconforto social logo se transforma em uma descoberta assustadora e perigosa.
“O filme Corra! é um retrato da eugenia e o racismo”, afirmou o jogador de 22 anos, citando uma teoria cientificamente imprecisa de que os humanos podem ser melhorados por meio da reprodução seletiva de populações.
