Magno personagem histórico na vitória do Belo sobre o Flamengo/RJ será Chefe da Delegação na Copa do Brasil

Botafogo-PB e Fluminense-RJ serão adversários pela segunda fase da Copa do Brasil. O Belo de João Pessoa,

Magno, ídolo do Botafogo-PB

avançou após superar o Atlético-BA, jogando fora de casa, garantindo o empate de zero a zero, seguindo o critério de melhores ranqueados na CBF. O Flu também conseguiu classificação fora de casa, quando venceu o Moto Club-MA, de virada, depois de ter levado dois gols antes dos 15 minutos de partida. Quatro a dois foi o placar final para a equipe carioca.

Diferentemente da primeira fase da Copa do Brasil, na segunda, ainda em jogo único, o visitante não joga com a vantagem do empate. Em caso de igualdade, a decisão vai para os pênaltis. A partir da terceira, os duelos são definidos em ida e volta.

Na próxima quarta-feira (04/03), no Maracanã, Fluminense e Botafogo entram em campo em busca de seguir mais longe dentro da competição nacional, que garante vaga, ao campeão, para a Taça Libertadores da América 2021, além de ótimo retorno financeiro para os times que forem passando de fases. O vencedor deste confronto garantirá nos seus cofres, nada mais nada menos que R$ 1,5 milhão. Nada mal para a continuidade da temporada.

Apostando na história e nos ídolos do passado que inspiram gerações, até hoje. O “Xerife da Capital” convidou um de seus maiores nomes, na tradição do clube. Magno, eternizado como craque de uma época mágica do clube da Maravilha do Contorno, foi convidado pela presidência do Bota para ser chefe da delegação, na ida ao Rio de Janeiro, neste difícil embate diante do Fluminense. A proposta é que Magno repasse toda sua experiência e motive os jogadores a fazerem o que já foi possível fazer em outras épocas: vencer gigantes do futebol nacional, mesmo jogando fora de seus domínios.

FLAMENGO 1 X 2 BOTAFOGO-PB (COPA DO BRASIL 1980)

Há 40 anos, em 1980, o Botafogo-PB derrotava o Flamengo, de Zico, Adílio, Júnior e companhia, em pleno Maracanã. O Rubro-Negro que, no ano seguinte, seria campeão do mundo ao derrotar o Liverpool.

“Tínhamos um time muito forte no norte-nordeste, não fazíamos feio. Quando começou o Brasileiro, muitos não nos conheciam, mas sempre representamos bem nosso Estado. Jogávamos juntos há dois anos. Me honro por ter vestido a camisa do Botafogo-PB”, começou Magno.

“Não foi uma surpresa. Estávamos muito preparados. Eles não sabiam nosso valor, não conheciam o Botafogo. Eles ficaram surpresos. Quando notaram o jogo… A bola era a mesma, o campo era o mesmo. Pensavam que iam vencer quando quisessem. Não houve respeito com o próximo”, disparou.