Com a responsabilidade de fazer o time voltar a vencer, quebrar um tabu que ele mesmo ajudou a sustentar e ainda tirar a desconfiança da torcida, o técnico interino Marcos Nascimento aplicou o coletivo apronto no Nacional na tarde desta sexta-feira.
Nascimento fez questão de dizer que só ficará a frente do elenco até o duelo contra o Esporte, depois disso ele volta a sua função, que é gerenciar o futebol do clube.
“Eu quero logo deixar bem claro que só ficarei a frente do time nessa partida, a partir de segunda-feira (27), o clube estará contratando outro treinador. Com a saída de Gilmar e Edinho, seria até covardia se eu não assumisse a função diante do maior rival, porém não tenho tempo hábil para permanecer como treinador”, explicou Marcos.
Quanto ao time que o técnico escolheu para iniciar o coletivo, poucas mudanças em relação ao que entrou jogando frente o Auto Esporte. Apenas a entrada do meia Willians em lugar de Diogo e no ataque Édson Pitbul substituiu Jr. Juazeiro, que foi poupado. O avante do Naça estava sentindo dores no quadril direito.
Ano passado o então treinador do Esporte, Marcos afirmou que pra vencer o alvirrubro n’aquela oportunidade, o Nacional precisaria ser muito macho. O Esporte acabou vencendo o clássico por 1×0, gol de Bruno Recife. Para a partida de domingo, Nascimento reafirmou a frase, só que agora ele está do lado verde e branco.
“O que eu posso garantir é que vontade não vai faltar aos nossos jogadores. Conheço os dois elencos e nenhum tem muita diferença do outro, por isso quem ganha clássico em Patos é que tem vontade, garra, determinação. E no que depender de mim, pra ganhar desse time aqui vai ter que ser macho, agora mais macho do que os nossos atletas”, finalizou.
Eduardo Rabêlo
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