por Raimundo Nóbrega
Nossa Sala de Troféus está recebendo nova pintura. Aproveitei o dia de ontem para fazer revisão em alguns deles.
Por exemplo, o troféu de Campeão Paraibano de 1999, ou de BiCampeão Estadual, é todo em vidro.
É muito sensível. Vou providenciar uma redoma em acrílico para a sua proteção, em vez da célebre frase “não toque no troféu”.
Esse troféu é composto de 3 partes: uma base, um corpo e uma bola.
O troféu original veio com a base em madeira, onde o corpo era colado. A cola entre a madeira e o vidro não dava muita sustentação e eventualmente descolava.
Mandei fazer uma base em vidro para dar maior sustentação. Melhorou um pouco mas o risco de acidente continuou. De vez em quando, contudo, tem que atualizar a cola.
Do mesmo jeito, a bola sobre o corpo do troféu requer manutenção na colagem. Lembro de um fato inusitado com esse troféu, que passo a contar.
Um certo dia, o ex-atleta Val Pilar, em memória, com toda a sua “delicadeza”, derrubou a bola de vidro, descolou-se e caiu.
Pra evitar de cair ao chão, Val Pilar teve o reflexo e usou seu pé, calçado só com uma sandália. Machucou o dorso do pé, se submetendo a tratamento médico. Mas salvou a bola e evitou de quebrar.
Durante a semana estarei revisando alguns antigos troféus, com base em madeira. Pelo tempo, a base de 2 ou 3 troféus já estão muito corroídas. Precisaremos trocá-las, com o trabalho de um marceneiro.
Nas fotos em anexo aparece o troféu já depois da manutenção, com a atualização da colagem.
Por um só Botafogo Paraibano!
