O futebol pode até ser americano, mas o orgulho é todo paraibano! - SóEsporte
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O futebol pode até ser americano, mas o orgulho é todo paraibano!

Futebol-américano-(1)Sobre a final da Liga do Nordeste de Futebol Americano, em que o Espectros, de João Pessoa, venceu o Mariners, de Recife, no último domingo, bastaria apenas assinar em baixo a bela coluna do colega Marcos Weric, que além de conseguir refletir a minha visão sobre o futebol americano, acredito ter também passado para os apaixonados pelo futebol da bola redonda, o que representa uma partida do futebol da bola oval. Aconselho a leitura através do endereço: http://marcosweric.com.br/.

Em linhas gerais, o que Weric nos apresenta é uma visão de quem pouco sabe sobre o esporte, principalmente em terras paraibanas, a não ser pelos feitos recentes do Espectros – hexa campeão do Nordeste. Mas, daí a assistir uma partida da equipe, a 140 km de distância, de dedos cruzados, torcendo até o último minuto, é uma coisa que só seria possível por circunstâncias do destino. E assim como o colega Marcos Weric, o destino também me apresentou o futebol americano. Á convite do Consulado Americano, acompanhei a decisão da Liga do Nordeste direto da Arena Pernambuco. E não diferente dele, entrei no clima.

Confesso que num primeiro instante o conceito do futebol americano era o que estava em jogo pra mim. Queria saber se aquele esporte poderia ou poderá cair no gosto dos paraibanos num futuro próximo. Se não tratava apenas de uma onda, de uma brincadeira de garotos ou coisas do tipo. Não demorou muito pra tirar minhas próprias conclusões. Na verdade, bastaram dois tempos divididos entre quatro quartos, duas torcidas entusiasmadas, belas jogadas e, claro, o melhor de tudo: emoção até o último segundo.

Para a minha alegria, que naquele instante estava totalmente envolvido com a partida, o João Pessoa Espectros venceu, e com um lance digno de final de Copa do Mundo. Venceu, na verdade, o futebol americano, que nem precisa de qualquer comparação com o futebol mais conhecido dos brasileiros para mostrar que veio para ficar. Portanto, corrijo minha discrição sobre o lance que definiu a partida em 16 a 14 para os paraibanos – o field goal. Diria digno da genialidade do placeholder pessoense, Aranha.

E quem não sabe o que quer dizer placeholder, fácil, e fica a dica: Que tal assistir a uma partida do João Pessoa Espectros? Porque o futebol pode até ser americano, mas o orgulho é todo paraibano!

Por Max Oliveira, para o soesporte

 

 

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