O Brasil superou o Dinamarca por 3 a 1 neste sábado, em Hamburgo, e completou sete vitórias consecutivas sob o comando de Mano Menezes, além de estar invicto há nove jogos – a última derrota aconteceu no ano passado, para a Alemanha, por 3 a 2.
Hulk, com dois belos gols, e Zimling, contra, construíram o placar. O próximo adversário será os Estados Unidos, dia 30 de maio, em Washington.
A Seleção Brasileira soube tornar o jogo à sua feição desde os primeiros minutos. Afora nos 10 minutos finais do primeiro tempo, quando a Dinamarca criou duas oportunidades e antes em uma bela defesa de Jefferson – em cabeçada em que o atacante estava impedido -, o Brasil não deixou o adversário jogar e impôs o seu melhor futebol até o intervalo.
O técnico Mano Menezes armou muito bem a equipe taticamente, a despeito de ter dirigido somente um treinamento de véspera, e a Seleção Brasileira foi aos poucos adquirindo o entrosamento necessário para conseguir seus objetivos.
O Brasil foi superior técnica e taticamente a um adversário que, em vários momentos, se viu completamente envolvido. Além do aspecto coletivo, houve jogadores que estiveram muito bem individualmente.
Thiago, Silva, impecável na zaga, como é do feitio do capitão. Sandro fez uma partida excelente, com perfeita noção do equilíbrio que sua função exige: firme no desarme e com iniciativa de fazer a bola chegar à frente. Rômulo foi um parceiro à altura no toque de bola objetivo. Danilo aproveitou bem os espaços que tinha para apoiar, sempre que pôde, enquanto Marcelo se segurou mais um pouco na marcação.
Oscar movimentou-se com inteligência pelos lados do campo e estava sempre bem posicionado para receber a bola livre e iniciar os lances de ataque.
Na frente, Leandro Damião e Lucas davam trabalho aos zagueiros. Mas foi Hulk o dono das ações na primeira fase. Marcou dois belos gols e participou ativamente na jogada daquele em que o dianamarquês Zimling marcou contra.
No primeiro gol, Hulk soltou o seu canhão de perna esquerda e o goleiro não segurou. No terceiro – seu segundo no jogo – aproveitou nova roubada de bola de Oscar, driblou o zagueiro e deu um toque sutil, bem colocado, para marcar – antes do toque final, olhou a posição do goleiro, que já caíra no lance.
No segundo tempo, time diminui ritmo e Dinamarca faz gol em impedimento
Favorecido pela vantagem de 3 a 0, o Brasil compreensivelmente diminuiu o ritmo. Permitiu que o adversário se encorajasse a esboçar uma reação e tentar diminuir.
O que acabou acontecendo, aos 25 minutos, em um lance irregular. Zimling recuperou-se do gol que marcou contra, entrou na área do Brasil driblando e cruzou na medida para Bendtner marcar – só que este estava claramente impedido.
Assim como foram irregulares mais quatro lances de impedimento que o assistente insistiu em não marcar. Mas nada que abalasse o futebol do time que continuou superior em campo ou ameaçasse a justa vitória do Brasil.
Mano Menezes aproveitou para observar jogadores, com cinco subsituições, e o time continuou administrando uma vitória que terminou por ser tranquila.
Brasil: Jefferson, Danilo (Rafael), Thiago Silva, Juan e Marcelo (Aalex Sandro); Sandro (Casemiro), Rômulo e Oscar; Hulk (Bruno Uvini), Leandro Damião (Wellington Nem) e Lucas (Giuliano).
Dinamarca: Sorensen (Andersen), Daniel Wass, Kjaer, Agger e Simon; Eriksen (Rommedahl), Christian (Jacob), Lasse (Kahlenberg) e Zimling; Bendtiner e Michael (Pedersen).
