Paraibano se destaca com a camisa do Náutico - SóEsporte
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Paraibano se destaca com a camisa do Náutico

RICARDO FERNANDES/DP/D.A PRESS
Douglas no jogo contra o Santos, que marcou a sua estreia

No ano passado, um “peneirão” marcou o ingresso de Douglas no Náutico. Vindo de João Pessoa, na Paraíba, precisou se distanciar da família e da sua terra natal para tentar a sorte no futebol pernambucano. Aos poucos, de forma tímida, foi se destacando nas categorias de base. Sob o comando do técnico Alexandre Gallo, ascendeu ao time principal para a disputa da Série A. Aos 19 anos, nunca havia jogado uma competição desse porte. Hoje, embora reveze a posição, já é considerado o titular. Agradece o bom momento ao experiente Lúcio, antes contratado para ser o dono da lateral esquerda. Afirma, aliás, que o companheiro é tido como um “pai” para ele.

Assim que Gallo solicitou a contratação de Lúcio e também de João Paulo, parecia que Douglas estaria fadado a ser um mero terceiro reserva da lateral esquerda. Tudo indicava que estava no grupo somente para compor o elenco. O treinador, no entanto, começou a entender que Lúcio renderia melhor em funções mais ofensivas. Talvez por questões técnicas, João Paulo acabou sendo preterido. Era preciso, portanto, alguém com aptidões de marcação em algumas partidas. Douglas surgiu como solução caseira. Agradou de cara e se firmou após estrear contra o Santos, em 5 de agosto, nos Aflitos.

Apesar de o técnico ainda preservá-lo em duelos considerados de mais “pressão”, Douglas diz que deve a sua titularidade e evolução a Lúcio. Longe casa, encontrou no companheiro de equipe uma figura paternal. “Estou muito mais confiante do que aquele Douglas do começo do campeonato. E foi Lúcio que me ajudou muito nessa minha conduta dentro de campo”, afirmou “Ele é como se fosse um pai para mim no futebol. Me dá tranquilidade, dá dicas, fala como o que devo fazer. Se fosse outro, poderia não fazer isso. Mas ele faz por puro prazer”, acrescentou, agradecido.

Sem se importar com a reserva, Lúcio aceita o papel de “pai” e conselheiro. “Seria injusto da minha parte não passar essas manhas da bola para Douglas. É um cara bacana, que sabe ouvir, e é preciso alguém mais velho para lapidá-lo”, contou. “Quando eu era da idade dele, não chegou nenhum companheiro mais experiente para me ajudar. Sei da importância de ter alguém dando conselhos e estou proporcionando isso para ele agora”, finalizou o jogador de 32 anos, 13 a mais que Douglas.

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