Prática de escalar montanhas, encostas, cânions, tem se difundido - SóEsporte
Atletismo

Prática de escalar montanhas, encostas, cânions, tem se difundido

A escalada está crescendo como esporte em todo o mundo. O sinônimo para montanhismo, a prática de escalar montanhas, encostas, cânions, tem se difundido e conquistado cada vez mais adeptos que querem superar seus limites e ter um contato mais profundo com a natureza.

Antes de tudo, o aspirante a “montanhista” deve ter consciência dos seus limites, mesmo que esteja com o preparo físico em dia. É importante também atentar para as condições psicológicas, pois, em casos de dificuldade e condições extremas é importante manter o sangue frio e o foco. Saiba mais aqui sobre os tipos de escalada.

Escalada em livre tradicional

Praticada em paredões de rocha, o atleta pode se apoiar apenas nas agarras naturais da pedra. Os equipamentos de proteção são mais simples, utilizados apenas para prevenir acidentes, e não para auxiliar na subida. Essa é a modalidade mais praticada no Brasil e exige muito conhecimento técnico, além de equilíbrio psicológico, visto que é possível encontrar obstáculos não planejados. Pontos famosos para a prática da escalada livre são o morro da Urca e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, que possuem vias de diferentes graus de dificuldade, distância e verticalidade.

Escalada esportiva e esportiva de competição

Realizada em condições mais simples e mais seguras, o escalador deve manter o foco no desempenho físico, já que pode contar com proteções fixas e acessórios de segurança, como grampos de escalada, mesmo que as vias tenham um maior grau de dificuldade, apesar de serem mais curtas.

Já a escalada esportiva de competição foi criada nos anos 60, na Ucrânia, e envolve provas de velocidade e resistência em superfícies de rochas naturais. Alguns anos depois, foram criados muros artificiais instalados em ginásios e espaços públicos. Essas estruturas também são utilizadas para o treinamento de esportistas, mas também para amadores que não desejam se arriscar em montanhas naturais, com equipamentos de baixo custo.

Boulder

É a escalada realizada sobre rochas mais baixas ou pequenos blocos de pedra, a poucos metros do chão (geralmente não ultrapassam seis metros se altura), sem contar com cordas de proteção e outros instrumentos. Apenas colchões (crash pads) podem ser utilizados para a segurança dos escaladores, no caso de uma queda. A intenção é incentivar movimentos fortes e vigorosos, de extrema dificuldade técnica. Para realizar o bouldering é necessário usar sapatilhas e carbonato de magnésio para as mãos. Os escaladores podem contar ainda com um segurança de corpo (spot), que vai ajudar o escalador a cair de pé sobre o colchão.

Alta Montanha

É praticada em locais cuja altitude elevada provoca diminuição da pressão atmosférica. São montanhas que possuem mais de quatro mil metros de altitude, provocando efeitos sobre o organismo humano (enjoos, dores de cabeça, e até edemas). É uma modalidade que exige muito do alpinista, que deve se esforçar para ultrapassar seus próprios limites. Essa prática não pode ser realizada sem roupas e equipamentos adequados. Os locais mais procurados para esse tipo de escalada são os Alpes europeus, a Cordilheira dos Andes (6 mil metros) e a Cordilheira do Himalaia (com 8 mil metros).

Escalada Alpina

Para essa modalidade, são procuradas paredes mais inóspitas e de acesso dificultado, por conta da neve e do clima severo. Exige-se muita resistência dos escaladores, além de conhecimentos em geologia, formações rochosas e de geleiras, bem como noções aprofundadas de meteorologia e logística. Nas travessias de glaciares, o esportista precisa ter um alto desempenho e velocidade, para evitar o risco de enfrentar avalanches e mau tempo. A escalada alpina é bastante praticada nas torres graníticas da Patagônia, local extremamente difícil, além da parede sul do Aconcágua.

Fonte: Nerea

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