São mais de dez anos de bons serviços prestados ao beach soccer. E o apelido de infância, que virou marca registrada por uma feliz coincidência, resume da melhor maneira a relação de Jenílson Rodrigues com a posição que escolheu: Mão. Colecionador de conquistas, Mão vai chegar à marca de 250 jogos oficiais pela Seleção Brasileira (soma 249) na estreia do Sul-Americano de Beach Soccer, competição que será disputada entre 15 e 17 deste mês, em Vitória (ES). Pela frente, velhos conhecidos como Argentina, Uruguai e Paraguai, rivais que merecem respeito, mas que sempre sofreram nas mãos, sem trocadilho, do camisa 1 do Brasil.
– São três seleções duríssimas, adversários tradicionais no continente, e precisamos entrar muito concentrados. Temos que jogar forte, impor o nosso ritmo, tocando a bola e buscar o gol, começar bem 2016. O Brasil precisa estar sempre vencendo e precisa jogar bonito, é isso que a torcida quer ver. Estou muito feliz de voltar com a Seleção Brasileira à Vitória, sentir o carinho dos capixabas, um povo que é apaixonado por beach soccer e sempre nos passa boas energias. Vamos fazer de tudo para conquistar esse título – promete Mão, que foi convocado pela primeira vez em 2004.
Abrindo mais um ciclo de preparação para um Mundial, Mão quer estar na Copa do Mundo FIFA Bahamas, no ano que vem. Seria sua oitava participação na competição.
– É o auge do jogador de beach soccer. Disputar uma Copa do Mundo é um momento mágico e vencer, como já fizemos quatro vezes, é ainda mais maravilhoso. Vou trabalhar muito para estar lá, poder ajudar o Brasil a voltar a subir no pódio, a recuperar o título mundial.
Tetracampeão do mundo com o Brasil (2009/2008/2007/2006), campeão mundial de clubes pelo Corinthians (2013), eleito ‘Luva de Ouro’ em 2009, Mão, de 37 anos, segue sendo sinônimo de segurança na meta verde-amarela.
– Estou bem fisicamente, cabeça boa, e enquanto meu corpo responder e eu sentir que estou conseguindo jogar em alto nível, vou estar em quadra. É o que eu escolhi para a minha vida e hoje sou quem sou por causa do beach soccer. Ainda me sinto um garoto, os desafios são maiores a cada dia, mas eu sou movido a desafios – afirmou ele, que já marcou oito gols com a camisa do Brasil.


















