Foram mais de 25 anos de carreira nas areias, 155 títulos (recordista mundial de conquistas no vôlei de praia), três medalhas olímpicas (ouro em Atenas-2004, prata em Londres-2012 e bronze em Pequim-2008), tricampeão da Copa do Mundo, decacampeão do Circuito Mundial, octocampeão do Circuito Brasileiro… Emanuel se despediu das quadras em 11 de março, durante o Grand Slam do Rio de Janeiro, perto dos 43 anos, e acaba de ser indicado por unanimidade pelo Conselho de Diretores do Internacional Volleyball Hall of Fame para ser ‘imortalizado’ em 22 de outubro como membro da classe de 2016. Criado há 31 anos em Holyoke (Massachusetts-EUA), o Hall da Fama já homenageou 125 nomes, entre jogadores, técnicos, líderes esportivos e administradores, de 21 países. Emanuel será o 13º brasileiro a integrar esse seleto grupo.
– Esta indicação é motivo de muito orgulho, de uma alegria enorme, é o reconhecimento de toda uma vida dedicada ao esporte e pelo esporte, de uma modalidade que vi crescer e que me trouxe até aqui. Sempre quis deixar um legado, construir uma carreira exemplar, servir de exemplo e inspiração para os mais jovens, para as novas gerações. Quero agradecer a todos que estiveram ao meu lado, família, amigos, fãs, em especial à minha esposa, Leila, a quem dedico essa nomeação, uma pessoa que sempre me apoiou na minha evolução enquanto atleta, que sempre sonhou com esse momento especial – afirmou.
A cerimônia será realizada em Holyoke – cidade onde o esporte foi criado, em 1895, por William G. Morgan -, e o paranaense terá outros quatro grandes nomes do vôlei internacional ao seu lado: o sérvio Nikola Grbić (vôlei de quadra), o técnico coreano Man-Bok Park, e as americanas Misty May-Treanor (vôlei de praia) e Danielle Scott-Arruda (vôlei de quadra), que também serão ‘eternizados’.
Doze brasileiros já integram o ‘Hall da Fama’: Adriana Behar, Ana Moser, Bebeto de Freitas, Bernard Rajzman, Carlos Arthur Nuzman, Helia Souza (Fofão), Jackie Silva, Maurício Lima, Nalbert Bitencourt, Renan Dal Zotto, Sandra Pires e Shelda.