As eleições do Campinense, que estão marcadas para domingo (27), já têm acirramento antes do dia. Primeiro foi o pedido da impugnação da Chapa 2, que tem como candidato a presidente Phelipe Cordeiro. O pedido foi negado. Agora, a comissão eleitoral vetou o nome de Saulo Miná, da Chapa 1.
“É com muita tristeza que vejo o cerceamento da minha candidatura. Infelizmente, o Campinense ao passar dos anos está se transformando em um clube de pequeno porte, com esta política segregadora”, contesta Saulo Miná.
Ele comandou o Campinense em 2008 quando colocou o time na Série B do Campeonato Brasileiro. “Fui presidente do clube nas Séries B, C e D , deixando o Campinense entre os 40 melhores clubes do Brasil. Sou conselheiro nato, não tem nada que desabone a minha conduta”, afirma o ex-presidente, considerando o ato como política baixa, que pode levar o Campinense ao amadorismo.
Por outro lado, o presidente da Comissão Eleitoral, William Paiva, afirmou que “a comissão analisou apenas questões estatutárias, nada tem a ver com o Conselho Diretor, como já foi explicado à chapa, e já houve a substituição”.
De acordo com a Comissão Eleitoral, “a impugnação do sócio Saulo de Tarso Soares, membro da Chapa 1 (Ressurgimento Rubro Negro), foi feita em consonância com o artigo 120 do Estatuto do clube, analisando as alíneas B, D e E”.
O artigo 120 afirma “B) inadimplentes na prestação de contas de recursos públicos em decisão administrativa definitiva; D) afastados de cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva ou em virtude de gestão patrimonial ou financeira irregular ou temerária da entidade; E) inadimplentes das contribuições previdenciárias e trabalhistas”.
Com isso, Saulo Miná preferiu não recorrer e foi substituído por Adenilson Dary, que já foi presidente do conselho deliberativo do Campinense. Sendo assim, a Chapa 1 agora é formada pelos seguintes candidatos: Carlos Gonzaga (presidente); Júlio Cesar (vice – presidente); Sérgio Ricardo Porto (Departamento de Futebol); José Roberto Chicó (Departamento de Administração e Finanças) e Adenilson Dary (diretor de Patrimônio).
Por: Franco Ferreira
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