Schülle confessa choro em 2010, vibra com momento, e se declara ao Belo - SóEsporte
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Schülle confessa choro em 2010, vibra com momento, e se declara ao Belo

O Botafogo-PB lidera a Série C do Campeonato Brasileiro. Na Copa do Brasil, o Belo está próximo de mais uma classificação inédita. O time passou por cima do Ceará por 3 a 0, no primeiro jogo da terceira fase, e pode até perder por dois gols de diferença no jogo de volta, em Fortaleza, que chegará as oitavas de final da competição. Um dos responsáveis pelo bom momento da equipe paraibana está à beira do campo, sempre de forma muito intensa, a ponto de sofrer um pico de pressão durante o jogo contra o Sousa na primeira fase do Campeonato Paraibano. Nos treinos, é o primeiro a chegar e o último a sair. O sobrenome poderia ser comprometimento, mas Itamar Schülle precisou roer bastante o osso até atingir o bom momento que atravessa desde o título de campeão paranaense com o Operário de Ponta Grossa em 2015. O treinador do Belo recebeu o entrevistador Maurílio Júnior, da Mais TV, canal de vídeo do Portal MaisPB, na Maravilha do Contorno, e admitiu: “O Botafogo, hoje, está, onde deve estar.”.

Com uma carreira construída no sul do país, em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o Botafogo-PB é a única experiência de Schülle no Nordeste. Não por falta de convites. A primeira passagem pela Maravilha do Contorno foi em 2010, quando levou a equipe ao vice-campeonato paraibano. Pouco tempo depois, no entanto, acabou demitido após uma sequência de quatro derrotas na Copa do Nordeste. Naquele momento, Itamar Schülle havia instalado a esposa e as filhas, em João Pessoa, há 12 dias. Planejava uma nova vida fora de seu centro. A demissão foi um golpe.

“No dia que eu fui mandado embora, estava na sala de casa e chorei feito uma criança pequena. Minhas filhas e minha esposa choravam junto comigo. Elas haviam acabado de chegar, estávamos organizando uma vida nova e por dois, três resultados que não havíamos conseguido na Copa do Nordeste fomos mandados embora. Ficou uma dor muito grande no coração. Mas sempre disse a minha esposa: “Um dia volto para o Botafogo, não sei quando, mas eu volto.”. Quando apareceu o convite agora, retornei. Para mostrar para as pessoas daquela época que eu não era aquele treinador que eles mandaram embora. Que eu tinha um pouco mais de capacidade, de mais condição de fazer o melhor pelo Botafogo”, confessou.

“No dia que eu for embora, terei a certeza que será por algo bom e que eu possa ter deixado um trabalho honroso para o clube e para torcida, que era meu grande sonho”, disse.

Assista abaixo a entrevista na íntegra

Maurílio Júnior – MaisPB

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