Equipes jovens também se destacam e ficam em situação confortável na tabela de classificação. Vagas serão definidas neste sábado (13)
Um show brasileiro marcou o segundo dia de competições do Parapan-Americano da IBSA. Foto – Tadeu Casqueira
Um show brasileiro marcou o segundo dia de competições do Parapan-Americano da IBSA. A seleção masculina de Goalball, atual medalha de prata paralímpica, não tomou conhecimento do Canadá, e venceu com um placar elástico de 10 a 3. Leomon teve atuação brilhante na partida. Os jovens brasileiros também fizeram bonito e conquistaram duas vitórias com a equipe feminina e uma com a masculina.
Além da vitória arrasadora sobre o Canadá, a seleção do técnico Alessandro Tosim venceu Porto Rico por 11 a 1. A equipe enfrenta neste sábado (13), às 13h (horário de Brasília), a Argentina e precisa da vitória para brigar pelo primeiro lugar do grupo, que tem a concorrência dos Estados Unidos.
As meninas da seleção de jovens também estiveram num dia maravilhoso. Foram duas vitórias maiúsculas sob a batuta de Victoria Amorim, contra a Coréia do Sul, por 9 a 1, e depois sobre a Alemanha por 5 a 0. O resultado deixou a equipe em situação confortável para a classificação. Também pelo Mundial de Jovens, mas no masculino, os brasileiros estão batendo em quem vem pela frente. Nem mesmo os donos da casa, contando com o apoio da torcida, puderam segurar a molecada brasileira, no fim, vitória por 11 a 8. Alex simplesmente arrebentou no jogo e levou à loucura a defesa adversária.
Ainda com chance de brigar pelo ouro, as Meninas do Goalball brasileiro não repetiram a boa exibição da estreia, e perderam as duas partidas do dia. Contra os Estados Unidos derrota por 4 a 2, e depois 8 a 6 para as canadenses. O Brasil encara neste sábado (13), às 14h, as americanas e precisam da vitória a todo custo para ainda sonhar com o título.
Após dois dias de competição, o coordenador do Goalball brasileiro, Artur Squarisi, fez uma avaliação geral sobre o desempenho dos brasileiros, onde falou, inclusive, das chances de alguns jovens serem aproveitados nas seleções principais.
– Levando em consideração as quatro seleções, a avaliação é muito positiva. Claro que tem ainda algumas questões para ser corrigida, principalmente a seleção principal feminina, que tem alguns ajustes para fazer pensando em 2016 para que essa equipe evolua até lá. Mas a equipe feminina de jovens é uma surpresa fantástica. Nós fizemos dois treinamentos e elas responderam de uma forma excepcional. Do masculino de jovens a mesma coisa, a gente já consegue pensar em base para 2016. Tem alguns atletas que vão subir. O masculino adulto, vice-campeão paralímpico, confirmando de certa forma essa hegemonia. Tivemos um probleminha no primeiro jogo contra os Estados Unidos, mas o nosso volume de jogo foi muito maior. Acredito que vamos emplacar a maioria das nossas equipes nas finais – avaliou o coordenador.