Sergipano Breno Santos recebe a "Fórmula 1 das bicicletas" de presente do COB - SóEsporte
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Sergipano Breno Santos recebe a “Fórmula 1 das bicicletas” de presente do COB

Medalha de ouro em João Pessoa 2011 na categoria 12 a 14 anos, o sergipano Breno Morais Santos, do Colégio Estadual Professor Joaquim Vieira, recebeu das mãos do Diretor Geral das Olimpíadas Escolares, Edgar Hubner, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT), uma Pinarello Dogma 2.

Feita sob medida, a máquina é considerada a melhor bicicleta do mundo, tem freio Campagnolo Super-Record Eletrônico e frente extremamente baixa, que melhora a aerodinâmica do ciclista.

“Ano passado o Marcus Vinícius Freire, Superintendente Executivo de Esportes do COB, estava em João Pessoa (PB) e prometeu ao Breno dar-lhe uma bicicleta de presente. Ele conversou com o presidente da Pinarello, que veio ao Brasil, tirou as medidas dele e estamos entregando esse presente a você. Agora, a responsabilidade é sua”, afirmou Edgar.

Embaixador das Olimpíadas Escolares, o medalhista pan-americano Luciano Pagliarini ficou de boca aberta quando viu a máquina. “Essa é a Ferrari das bikes. Como comparação seria a mesma coisa pegar o carro do Fernando Alonso e entregar para ele. Só a equipe inglesa Sky tem essa bike. Acredito que ela é a primeira no Brasil”, disse Luciano, lembrando que a máquina custa em torno de R$ 30 mil.

Aos 15 anos, Breno ficou em quarto lugar no contra relógio, prova realizada na manhã desta sexta-feira, não vai usar a máquina nas duas provas restantes das Olimpíadas Escolares 2012 e garante que vai tomar o maior cuidado com o presente.

“É muita responsabilidade. Espero corresponder essa aposta do Comitê Olímpico Brasileiro”, disse o jovem, que ainda brincou. “Agora quem dorme na minha cama é ela. Eu durmo no chão”.
Sobre o futuro, Breno foi taxativo: “Um dia ainda pretendo chegar ao nível do Luciano Pagliarini. Meu sonho é disputar os Jogos Olímpicos e a Volta da França, mas para isso ainda falta muito”, considerou.

Gaúcha de Encantado é primeira campeã no ciclismo das Olimpíadas Escolares 2012

A ciclista gaúcha Fernanda Scatola, do Colégio Mário Quintana, conquistou na manhã desta sexta-feira, dia 30, a medalha de ouro no contra-relógio, primeira final do ciclismo das Olimpíadas Escolares 2012, categoria 15 a 17 anos, na Avenida Beira Rio, em Cuiabá (MT). Ela completou os 500m da prova em 40s776.

Da pequena cidade gaúcha de Encantado, com cerca de 21 mil habitantes, Fernanda desponta para o esporte com o seu primeiro título em âmbito nacional. “Faço aniversário na semana que vem (dia 10). Não poderia esperar presente melhor”, disse a jovem de 16 anos, uma atleta nata.
A gaúcha começou no esporte no atletismo. Disputava provas de 600m quando menina e aos nove anos competia em corridas mais longas.

“Disputava provas de 5 km. Fiz ainda três anos de natação e comecei no ciclismo aos 10, em corridas de resistência, o que me deu uma boa base para as provas de velocidade”, afirmou a vaidosa atleta, com as unhas pintadas nas cores da bandeira gaúcha.

A medalha de prata ficou com a paranaense Ana Paula Casetta, do Colégio Estadual Duque de Caxias, de Maringá (PR), com 41s666. Aos 16 anos, Ana Paula é a atual bicampeã juvenil (até 16 anos) – 2011 e 2012 – da prova de estrada e no último Campeonato Brasileiro de pista, realizado em Londrina, a jovem conquistou seis medalhas, sendo quatro outros, uma prata e um bronze.

A paulista Wellyda Rodrigues, número 1 do ranking nacional Júnior (atletas até 18 anos), completou o pódio. Wellyda é favorita à medalha em outras duas provas: critério final, que será neste sábado, e na estrada (resistência), que acontece domingo, sempre com largada marcada para as 9 horas.

“Fui a única representante brasileira no Mundial Júnior de estrada, realizado em Limburg, Holanda, realizado nesse ano. Conquistar o bronze na estreia foi muito bom. Amanhã espero subir alguns degraus no pódio”, disse a jovem nascida em Pereira Barreto (SP) e que mora no alojamento do Centro de Excelência do ciclismo nacional, em Americana (SP), distante 550 km da sua cidade natal. “Moro há um ano num alojamento com outros nove atletas, todos da mesma faixa etária. A saudade da família é grande, mas realizar o sonho de ser uma ciclista profissional supera qualquer dificuldade”.

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