Tendência no mundo vira febre nacional: app de exercícios alcança 1,6 milhão de brasileiros - SóEsporte
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Tendência no mundo vira febre nacional: app de exercícios alcança 1,6 milhão de brasileiros

Tendência no mundo vira febre nacional: app de exercícios alcança 1,6 milhão de brasileiros

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Gameficação, treinos coletivos, ranking mundial de atletas e comunidade de incentivadores fazem do Freeletics o mais popular aplicativo de exercícios do mundo, com 16 milhões de atletas — 10% desse total no Brasil

 

Treinos com auxílio de aplicativos já se tornaram uma tendência no mundo, inclusive no Brasil. Mais popular dentre eles, o Freeletics está mudando o comportamento de quem escolhe essa ferramenta. Além de um personal trainer digital que acompanha o atleta, a troca de experiência entre os usuários numa comunidade oficial do Facebook e uma rede social interna que ranqueia atletas mundialmente o tornaram febre entre os esportistas — somando 1,6 milhão de praticantes no país.

“O apoio de outras pessoas que a gente nem conhece, mas que estão atrás do mesmo objetivo, dá muito mais força pra continuar. Esses diferenciais do aplicativo foram decisivos na minha escolha”, explica Maycon Silva, de 25 anos, que mora na cidade do Rio de Janeiro e usa o Freeletics desde 2015. Ele publica seus resultados na comunidade Freeletics Brasil – Oficial, onde também marca encontros para a prática coletiva de exercícios, conhecidos como megatreinos. “Sempre que posso, me reúno com os amigos para praticarmos juntos”, completa.

Sucesso na Europa desde 2013, com 16 milhões de Atletas Livres (nome dado aos usuários do app) em todo o mundo, o Freeletics chegou ao Brasil em três versões: Bodyweight, Gym e Running. Criado na Alemanha, o aplicativo é resultado do trabalho de atletas e cientistas das áreas de nutrição, educação física e psicologia esportiva, que desenvolveram uma inteligência artificial capaz de compreender o perfil e os objetivos de cada usuário, se adaptando a cada identidade corporal e preparo físico para criar rotinas de treinos personalizados. O “Coach”, como foi apelidado o algoritmo, também aprende com a experiência do usuário: quanto mais o atleta se exercita, mais o algoritmo consegue personalizar o treino.

 

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(Atletas Livres do Freeletics treinam em parque público de Belo Horizonte)

O advogado Juan Campos, de 23 anos, é um desses Atletas Livres que viu no aplicativo uma possibilidade de se livrar do estresse e manter a boa forma. Ele frequenta parques próximos da sua casa, em Belo Horizonte (MG), para praticar os treinos propostos. “No próprio app a gente pode selecionar quais nossas metas, como treinar para reduzir o estresse, por exemplo. Com exercícios rápidos e de alta intensidade, consegui melhorar muito minha qualidade de vida. Também marco encontro com outras pessoas em locais públicos, como a Praça da Assembleia”, explica Juan.

“Conheci o aplicativo há dois anos e meio, numa busca pela internet. Aí descobri a comunidade nas redes sociais e comecei a conversar com pessoas de todo o Brasil sobre essa nova forma de se exercitar”, explica o brasiliense Alex Lopes, de 25 anos, que viu na gameficação do Freeletics um novo estímulo para treinar. “Hoje eu já bati muitos recordes de todo mundo no ranking nacional e quero continuar melhorando minha performance”, comemora.

A administradora de empresas Suzara Novaes, de Joinville (SC), enxerga na troca de experiências entre os usuários um diferencial do aplicativo. Para ela, o grupo de Atletas Livres une pessoas para que elas se apoiem mutuamente e se tornem a melhor versão de si mesmas. “Não é só um aplicativo pra ficar com barriga tanquinho, é uma mudança de vida, de autoestima. Te dá mais ânimo pra ir ao trabalho e fazer as coisas do dia a dia”, conta. Aos 38 anos, após sua segunda gestação, Suzara afirma que ter algo prático e que pode ser feito em qualquer lugar é essencial para continuar se exercitando. “Depois que tive meus filhos, a vida ficou muito mais corrida com o trabalho, cuidar de bebê etc. Enfim, com toda essa rotina louca e com pouco tempo, só com o Freeletics mesmo pra conseguir manter a forma”, conta.

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(Mega Treino no Parque do Ibirapuera, em São Paulo)

A falta de tempo causada pela dupla jornada e mãe e empresária também levou a paulistana Ana Agostini ao sedentarismo. Aos 36 anos, ela conheceu o Freeletics através de um amigo que participava dos megatreinos. “Pesava 104 quilos, quando um médico chamou minha atenção. Aí comecei meus treinos de 15 minutos diários com o aplicativo, perdi 20 quilos em oito meses de treinos e não parei mais. Hoje, estou com 64 quilos e me sinto ótima. Tenho fôlego pra aguentar o ritmo do dia a dia, posso curtir meus filhos sem me cansar e melhorei muito minha autoestima”, comemora. Ela aproveitou sua história para criar um vídeo onde mostra sua transformação — clique aqui — e  incentivar outras pessoas na mesma situação.

Na cidade de Sobral (CE), a 232 quilômetros da capital Fortaleza, mora outro Atleta Livre, o faturista Thiago Sandry, de 28 anos. Treinando com o aplicativo desde janeiro de 2016, ele fez essa opção por estar cansado de academias. “Eu já fazia exercÍcios, mas nunca consegui passar muito tempo em academia pelo clima monótono desses lugares, aí acabava desistindo”, explica. Segundo Sandry, a praticidade de treinar de qualquer lugar o deixou mais motivado. “Não estar preso a  ninguém e poder treinar no quarto, na garagem, na praça ou onde quiser, unindo a isso uma filosofia de treino a partir do peso corporal, faz toda a diferença. E já existem outras pessoas aqui na minha cidade treinando com o Freeletics, agora estou tentando montar um grupo com eles”, completa.

 

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(Cearenses também se organizam em treinos coletivos do Freeletics)

 

Outro exemplo que mostra como o Freeletics se tornou febre no Brasil vem da advogada carioca Monique Teixeira, de 37 anos. Segundo ela, os encontros promovidos pelo aplicativo são uma oportunidade de conhecer pessoalmente outros usuários. “Os locais dos megatreinos sempre tentam facilitar para que todos possam ir. Já treinamos na Urca, Vila Sulacap, Aterro do Flamengo e, na última vez, nos encontramos na Quinta da Boa Vista”, disse.

Após sair de uma caso de obesidade mórbida, Monique mudou de vida com os exercícios do aplicativo. Hoje, sente os resultados dos treinos em competições que participa: no último mês, sua equipe ficou em quarto lugar num campeonato para crossfitters, o Atlas Fun and Fitness, que ocorreu na Costa Verde do Rio de Janeiro. Agora, ela se prepara para mais dois eventos parecidos, Team Hero e Carioca Games. “Sem sombra de dúvidas, o Freeletics foi essencial para eu me desafiar e chegar ao nível que estou agora”, finaliza.

 

Sobre o Freeletics

O FREELETICS está disponível para iOS e Android, nas versões Bodyweight, que propõe uma rotina de exercícios que não precisam de pesos ou aparelhos, apenas do próprio peso corporal; o  Running, que que faz o papel de um assessor esportivo e prepara o atleta para corridas e caminhadas; e o Gym, que maximiza o treino em academia com uma nova proposta de musculação, mais simples e eficiente, utilizando apenas barras e anilhas. Todas as versões usam o conceito de gamificação para motivar o usuário por meio de recompensas como pontos e rankings, o que ajuda o usuário a ter uma base de comparação de desempenho. O download do aplicativo é gratuito e a assinatura do coach, que propõe exercícios personalizados, custa R$ 29,99 (por mês) ou R$ 159,99 (plano anual).

 

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