A assistente técnica Juliete Urtiga, que treina a equipe Jasfa de João Pessoa, sempre esteve envolvida com o basquete masculino. Para ela é mais fácil treinar homens do que mulheres. “ Eu nunca tive problemas em liderar uma equipe masculina, pelo contrário, eu acho muito mais fácil estar à frente de um time masculino do que um feminino. Aqui no Jasfa todos me respeitam e nunca tive nenhum problema com eles. Fora da quadra, fazemos piadas uns com os outros, mas na hora do jogo a postura muda. Se eles estiverem errados, eles me escutam, aceitam as minhas orientações e tudo fica bem”, comentou.

Crédito das Imagens: Shyrlene Alves
Juliete começou a treinar basquete ainda na infância quando tinha seis anos de idade. Hoje, com 28 anos de idade, ela sonha em alcançar novos desafios à frente do esporte. “Eu tinha seis anos de idade quando comecei a trainar basquete. Sempre fui muito dedicada ao basquete e de lá para cá, eu fui ganhando experiência e hoje sou assistente. Pretendo dar continuidade a esse trabalho e me tornar técnica. É o que eu gosto de fazer! ”, ressaltou a treinadora.
Para Kellington Dantas, um dos integrantes do time, Juliete é muito tranquila como treinadora. “ Todos do time respeitam muito bem a treinadora. Ela tem muita experiência com o esporte, já ganhou campeonatos nacionais e isso está sendo muito bom para a nossa equipe. Nos momentos de brincadeira a gente tem que pegar leve, porque brincar com mulher é mais complicado (risos), mas a gente leva tudo a sério quando estamos dentro de quadra”, relatou o jogador.
Outro destaque feminino no basquete é Thaise Quirino, assistente do Basquete Borborema. A campinense, de 23 anos de idade, sempre treinou mulheres e hoje confessa que gosta mais de comandar uma equipe masculina. “Desde que iniciei a carreira como treinadora, estive a frente de equipes femininas. Só tem um ano que estou liderando uma equipe masculina e não penso, pelo menos no momento, em voltar a liderar um time feminino. A garra que os meninos têm pelo esporte me chamou bastante atenção”, ressaltou.
Quando uma mulher chega em um ambiente masculino, há um certo olhar de estranheza e com a Thaise não foi diferente. Ela explica que foi um pouco difícil no começo estar à frente dos homens. “No início eles estranharam um pouco, mas depois eles me aceitaram numa boa. Hoje nós temos uma relação muito forte de amizade. Quando é preciso ser dura, eles me escutam e me respeitam”, destacou.
O jogador do Basquete Borborema, Cleydson de Sousa, relata que a treinadora é bem respeitada pelo time e que não existe essa coisa preconceito. “Todos da equipe respeitam Thaise. Já faz um ano que somos treinados por ela e estamos aprendendo muito. Tanto dentro de quadra como fora, a nossa relação é de amizade”, acrescentou o atleta.
Lana Oliveira


















