Treze vence Botafogo num clássico sem grandes emoções - SóEsporte
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Treze vence Botafogo num clássico sem grandes emoções

Treze e Botafogo fizeram um clássico apagado no estádio Amigão, nesse domingo, dia 04/03/2012. As equipes fizeram um primeiro tempo sem grandes emoções com erros de lado a lado e poucas oportunidades de gols.

O Treze por estar jogando em casa com apoio de sua torcida que foi em bom número, buscava mais o gol e acabou sendo premiado aos quarenta minutos do segundo tempo quando Thiago Cunha aproveitou um chute cruzado do atacante Braw, na risca da pequena área, numa jogada pelo lado esquerdo do ataque galista  empurrando a bola para as redes do Botafogo, quase na linha de meta do goleiro botafoguense, no segundo pau, marcando o único gol da partida.

Com a bola rolando as duas equipes tinham dificuldades para criar chances reais de gol, parece que as equipes se preocupavam demasiadamente em não tomar gol e jogavam de forma cautelosa pouco se arriscando no ataque.

As equipes jogaram no 4 X 4 X 2, com o técnico Marcelo Vilar colocando no ataque o estreante Thiago Cunha ao lado de Márcio Carioca (Vavá); o meio campo foi composto pelos volantes Leomir (Cleiton Cearense) e Neto Maranhão (estreante), ficando a armação com Rone Dias e Doda (Braw); no miolo de zaga Anderson e Cenedesi e nas alas Ferreira e Celico.

O técnico Suélio Lacerda pelo Botafogo utilizou nas alas Diego Pitbull e Roque, no miolo da zaga Rogério, Wagner (Rodrigo Rizzo); o meio campo foi composto pelos volantes Marcelo Pinheiro e Isaias, sendo que na armação jogaram William e Leomir (Nino Paraíba); no ataque Anderson Cavalo (Jales) e Edgar.

O primeiro chute a gol no jogo só veio acontecer aos seis minutos e quarenta segundos com a equipe do Treze após a defesa trezeana fazer ligação direta com seu ataque pelo lado esquerdo encontrando Thiago Cunha que perde jogada para zaga botafoguense, sendo que na sequência do lance sai jogando errado, a bola cai nos pés de Doda na intermediária pelo lado esquerdo que passa açucarado para o volante Neto Maranhão que chegava na entrada da grande área pelo lado direito, domina a bola sem marcador e solta a bomba a direita de André Zuba, assustando o goleiro do belo.

Aos oito minutos e quinze segundos, o Treze em boa jogada pelo lado esquerdo com Thiago Cunha que passa para a Doda, daí Doda ver Rone Dias chegando pelo meio, no lado direito, Rone recebe a bola e livre chuta por cima da meta botafoguense sem perigo.

Aos dezesseis minutos e vinte segundos, Márcio Carioca vai avançando livre pelo lado direito do ataque do Treze, de forma perigosa, sem que seja parado pela defensiva do Botafogo e próximo a entrada da grande área arremata por cima do travessão, em chute cruzado, assustando o goleiro André Zuba do Botafogo.

Aos dezessete minutos e trinta segundos, o Botafogo chega pelo meio, lado direito da intermediária, com William que se livra de um trezeano e arrisca um chute que sai por cima do travessão do goleiro Beto sem perigo para a defesa galista.

Aos dezenove minutos e quarenta segundos, o Treze chega pelo lado direito, entrada da grande área, com Neto Maranhão que num chute cruzado rasteiro, sem força, a bola vai morrer nos braços de Zuba no primeiro pau.

Aos vinte minutos e cinqüenta segundos, o Botafogo chega pelo lado direito com Anderson Cavalo que passa a bola para Diego Pitbull na entrada da grande área, que arrisca o chute com a bola saindo por cima da meta trezeana sem perigo para a defesa do galo.

Aos vinte e dois minutos e dez segundos, o Botafogo quase marca numa jogada em que o meia esquerda Leomir passa a bola para o ala direito Diego Pitbull que lança no primeiro pau para o atacante Anderson Cavalo que chega cabeceando e a bola passa a esquerdo do goleiro Beto, muito próximo da sua meta assustando a torcida galista presente no estádio Amigão.

Aos vinte e seis minutos, o ala Ferreira do Treze arrisca um chute da intermediária, pelo lado direito, com a bola saindo por cima da meta do goleiro do Botafogo sem perigo.

Aos trinta minutos e trinta segundos, o goleiro do Botafogo André Zuba faz ligação direta com seu ataque e na disputa de bola a zaga trezeana faz falta no atacante do Botafogo, na entrada da grande área pelo lado esquerdo, falta perigosa que é cobrada por Leomir batendo forte a meia altura com a bola saindo a esquerda do goleiro Beto, assustando a defensiva galista; o goleiro Beto ficou só no golpe de vista vendo a bola passar muito perto da sua meta.

Aos trinta e dois minutos e quinze segundos, o Treze chega com perigo pelo lado esquerdo em boa jogada de Celico que se livra do marcador Botafoguense e lança no segundo pau para cabeçada de Thiago Cunha para o chão com a bola pegando no poste esquerdo da meta de André Zuba, quase abrindo o marcador no Amigão.

Aos trinta e oito minutos e vinte segundos, o Botafogo chega pelo lado direito com William que passa a bola para Leomir, daí Leomir rola a bola para Isaias mais a esquerda que domina e tenta o chute a meta de Beta, com bola se perdendo muito longe a esquerda do gol trezeano.

Aos trinta e nove minutos e trinta segundos, o Botafogo em jogada pelo lado direito com William que passa para o ala Diego Pitbull, que domina e lança rasteiro na pequena área no primeiro pau encontrando Anderson Cavalo que chega tocando e quase marca, com a bola  saindo a esquerda do goleiro do Treze.

Aos quarenta e dois minutos, o Treze tem uma falta de muito longe, pelo meio, Cenedesi bate forte de perna esquerda com a bola chegando baixa no meio do gol da meta botafoguense para boa defesa de Zuba que segura firme. Após esse chute os ataques de Treze e Botafogo não conseguiram criar mais nenhuma oportunidade de gol na primeira etapa.

No segundo tempo praticamente só quem jogou foi à equipe do Treze haja vista que o Botafogo foi um time apagado, lento no gramado, sem criatividade e pouca mobilidade, dando sinais de que a equipe não está bem fisicamente. O Botafogo se limitava em deixar o tempo passar e demorava na reposição de bola para reiniciar o jogo, quando era dono da posse de bola nas bolas fora de jogo.

O empate teria sido um grande resultado para o Botafogo que não jogou como um dos gigantes do futebol paraibano, o poder de fogo do Botafogo era pequeno pois a equipe poucas vezes chegou em bloco buscando vencer a meta do guarda redes do Treze, que não teve muito trabalho no confronto contra o tricolor da maravilha do contorno. O Botafogo tinha dificuldade para sair jogando a partir da sua intermediária e se valeu muito de chutões fazendo ligação direta de sua defesa com o ataque.

A melhor chance do Botafogo no segundo tempo foi aos trinta e sete minutos numa jogada pelo lado direito após passe de Wiliam, o atacante do Botafogo invade a área trezeana e na hora do chute é travado pela zaga galista com a bola se perdendo pela linha de fundo a esquerda do goleiro Beto, com o Botafogo tendo direito a cobrança de escanteio.

Na jogada de escanteio pelo lado direito, o Botafogo lança a bola no segundo pau, a zaga do Treze tira a bola e puxa um contra ataque que também culmina com escanteio desta vez para o galo, isso aos trinta e sete minutos e trinta segundos. Na cobrança do escanteio, aos trinta e oito minutos, o Treze quase marca em duas tentativas, numa delas o goleiro André Zuba salva na risca da linha e surge novo escanteio que acaba se transformando no gol da vitória da equipe da Serra da Borborema.

O gol aconteceu aos quarenta minutos após o atacante Braw dominar a bola do lado esquerdo, próximo a risca da pequena área, chutar cruzado rasteiro e em diagonal, encontrando Thiago Cunha no poste oposto da meta de Zuba; Thiago chega de surpresa, como uma flexa, por trás da zaga botafoguense e empurra a bola para as redes do Botafogo fazendo a torcida do Treze explodir de alegria e incendiar o estádio Amigão de forma contagiante soltando o grito de guerra de seus apaixonados torcedores: “Galo! Galo! Galo! Um gol merecido para uma equipe que não se escondia no clássico e buscava o gol adversário sem medo de ser surpreendida.

O gol foi à maior emoção do clássico entre Treze e Botafogo, haja vista que no lance anterior a torcida galista comemorara antecipadamente um gol que não aconteceu, numa bola que deixou dúvida se André Zuba, com parte de seu corpo após a linha da sua meta, não tirou a bola de dentro do gol, espalmando milagrosamente a bola para frente da pequena área, e na sequência do lance a bola foi chutada e travada passando rente ao seu poste direito.

O primeiro chute da segunda etapa de jogo aconteceu numa jogada pelo lado esquerdo do ataque do Treze, á um minuto e vinte, quando Rone Dias passa para Ferreira, que domina a bola e arrisca o chute da intermediária, chute rasteiro, que bate num zagueiro do belo da Maravilha do Contorno, sem perigo de gol.

Aos quatro minutos e vinte segundos, o Treze tem um escanteio que é cobrado na risca da pequena área, Zuba tira de soco e na sequência do lance o ala Ferreira na entrada da área, pelo meio, arremata para o gol num chute rasteiro que é tirado pela zaga do Botafogo.

Aos oito minutos e vinte segundos, o Treze chega pelo lado esquerdo com Thiago Cunha após lançamento de Neto Maranhão, na sequência do lance Thiago Cunha chega na entrada da área e arremata de perna esquerda por cima do travessão, num chute que saiu a direita de Zuba assustando o goleiro do Botafogo.

Aos treze minutos e cinqüenta segundos, Doda faz boa jogada pelo lado esquerdo toca para Vavá já dentro da grande área, Vavá faz o domínio da pelota e toca para Celico, porém Zuba chega de carrinho e tira a bola para escanteio que favorece ao Treze. Na cobrança do escanteio pelo lado esquerdo, na risca da pequena área, o goleiro André Zuba tenta tirar de soco e falha com a bola sobrando na pequena área, que desta vez é tirada pela zaga do Botafogo.

Aos dezessete minutos e vinte segundos, o atacante Jales, do Botafogo, que entrara no lugar de Anderson Cavalo, em jogada pelo lado direito lança a bola no primeiro pau para boa defesa de Beto que segura à bola com firmeza.

Aos vinte e nove minutos e vinte segundos, o Botafogo chega pelo lado direito com William que passa para Jales, na sequência do lance Jales lança a bola procurando o segundo pau, bola que é tirada de cabeça pela zaga do Treze.

Aos trinta e seis minutos, o Botafogo toma um susto numa jogada do atacante Braw que após receber na entrada da área chuta forte de perna esquerda, com a bola passando perigosamente a esquerda de André Zuba. A partir daqui aconteceram os lances que culminaram no gol da vitória do Galo marcado pelo atacante Thiago Cunha aos quarenta minutos da segunda etapa quando parecia que o jogo acabaria empatado.

Aos quarenta e um minutos e trinta segundos, o Botafogo chega pelo lado direito, a bola é lançada na marca do pênalti, porém a zaga alivia de cabeça.

Aos quarenta e três minutos, o Botafogo tem uma falta, na intermediária, pelo lado esquerdo, próximo a linha lateral, William bate no bico da grande área e a defesa tira sem perigo.

Aos quarenta e quatro minutos, o Botafogo chega pelo lado direito e lança bola em diagonal, no primeiro pau, para boa defesa de Beto sem dar rebote.

Aos quarenta e quatro minutos e trinta segundos, o Botafogo chega pelo meio com William que se livra de um trezeano, próximo a meia lua da grande área, arrisca o chute que sai a direita de Beto sem levar perigo.

Aos quarenta e seis minutos, o goleiro Beto demora a repor a bola em jogo numa cobrança de tiro de meta e acaba recebendo cartão amarelo do árbitro Renan Roberto.

Aos quarenta e sete minutos e trinta segundos, o Botafogo tem uma falta pelo lado esquerdo, linha de fundo, imediações da lateral do campo de jogo, sete jogadores do Botafogo vão para a grande área; o Treze se defende com nove jogadores de linha mais o seu goleiro Beto. A falta é cobrada por William que lança no primeiro pau e a zaga do Treze tira para escanteio.

Aos quarenta e oito minutos e trinta segundos, o Botafogo tem sua última chance de empatar o jogo na cobrança de escanteio pelo lado esquerdo com o jogador William; a bola é lançada no primeiro pau encontrando um jogador botafoguense que cabeceia para trás, a bola chega alta e fraca na pequena área, porém Beto segura firme numa disputa com um atacante do Botafogo, sem perigo de gol. Depois desse lance o jogo é encerrado e ainda acontece a expulsão do goleiro André Zuba por reclamação ao árbitro do jogo, Renan Roberto, irritado com a marcação do gol trezeano.

eugeniopacelli_futebolcampeonatoparaibano2012@hotmail.com

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