“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer”, a famosa frase do filósofo Confúcio pode nos ajudar a compreender o atual momento que o esporte mundial atravessa. E ainda, refletir sobre os dias que virão após a tempestade causada pelo coronavírus. Além do estado de alerta do ponto de vista da saúde, a pandemia esfriou a paixão de milhões de torcedores e alterou a rotina de todos que vivem do futebol e de outras modalidades.
A verdadeira tsunami da Covid-19 acertou em cheio confederações, federações, dirigentes, jogadores e público. Cada um com suas próprias dúvidas e anseios em meio a crise que fez o mundo dar um giro de 360 graus. Seja por paixão, seja como meio de sobrevivência, seja como uma fonte de negócios, seja por entretenimento, o futebol tem um significado singular para cada um desses segmentos. E a sensação de estar em suspenso em pleno ar causada pela paralisação dos principais torneios e competições é comum a todos.
E no meio desse mar de incertezas e ansiedade, clubes, federações, atletas tentam se adaptar a essas mudanças. No lugar dos treinos coletivos, as cartilhas dos preparadores físicos que tentam acompanhar o desempenho dos jogadores através de vídeo chamadas. A maioria tem levado com bom humor, mas o papo fica sério quando surge a pergunta: quando tudo voltar será que vai dar tempo estar 100% em forma. O lado bom é que trata-se de uma dificuldade a ser enfrentada por todas as equipes, supostamente, deixando com em pé de igualdade. Pelo menos, até a bola começar a rolar novamente.
E embora pareça que, a princípio, todos estejam à deriva no mesmo barco ansiosos por avistar a terra, são os atletas que são mais diretamente atingidos pelos efeitos sociais do coronavírus. A visão deles é abordada por uma reportagem de aposta online Betway Esportes.Perguntas como ‘de que maneira manter a disciplina de forma isolada’ ou ‘em quanto meu salário será reduzido’, ‘vou sobreviver a possíveis cortes nos clubes’, rodam a rotina dos jogadores, seja do interior da Paraíba ou de um Manchester Unity.
O fato é que o mundo (principalmente dos esportes) é outro. Mas apesar das mesmas angústias, as opiniões sobre o atual momento se dividem. No vídeo publicado no blog da Betway, dá para conferir as visões diferentes de atletas sobre esse período de distanciamento social. Enquanto alguns discordam da ideia da volta dos jogos sem público, outros consideram que a pausa forçada pode garantir uma melhor preparação e resultados extraordinários, como por exemplo, nos Jogos Olímpicos remarcados para julho de 2021.
Diante dos ventos que suspenderam há mais de um mês campeonatos, torneios não só de futebol, mas de esportes como basquete, tênis, vôlei e muitos outros, sopram novas de uma possível retomada dos calendários de jogos com as finais disputadas em estádios sem público. O que não impede que haja a transmissão das partidas. Fica a sugestão que nos remete a uma outra muito conhecida frase popular, assim como a que começou este texto.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem mais o inteligente, mas o que melhor se adapta ás mudanças”. Se você já ouviu essa frase do professor de marketing norte-americano, Leon C. Megginson, sabe onde o caminho para o esporte é um só: encarar as transformações e considerar o lado positivo de tudo que estamos atravessando é a única maneira de chegar vivo à terra firme.
Por Cassiana Ferreira Szabo