Um ano sem Joselito Lucena e Ivan Thomas - SóEsporte
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Um ano sem Joselito Lucena e Ivan Thomas

Neste sábado, dia 4 de fevereiro de 2012, completou um ano que dois ídolos da narração esportiva paraibana e brasileira morreram. Ivan Thomas e Joselito Lucena.

Acompanhei os dois de maneiras diferentes. Grandes profissionais da narração esportivas e apaixonados pelo futebol. Joselito baiano de nascimento e campinense de coração, pois além de cidadão de Campina Grande também foi torcedor do Campinense Clube e não escondia.

Meu contato com Joselito Lucena antes foi como ouvinte da Rádio Borborema, na década de 70,  quando ele com categoria ao lado de Levi Soares, Clelio Soares, Adalberto Alves, Humberto de Campos, Gilson Souto Maior, Francisco de Assis Olé, e tantos outros monstro da radiofonia de Campina Grande, dava hum show de narração, principalmente, no clássico dos maiorais – Treze e Campinense.

Com emoção gritava os gols de Edvaldo Araújo, Pedro Cangula, Dinga, Edgar, Valmir, Porto (Campinense), Adelino, João Paulo, Fernando Canguru, Armando, Assis Paraíba (Treze).

Eu na minha Lagoa Seca, ouvindo um rádio de pilha não conhecia, mas já admirava o narrador dos maiores.

Depois tive o prazer de ser colega dele como jornalista e repórter esportivo. Saudades de Joselito Lucena e recomendações a toda família em nome do nosso companheiro Rostan Lucena, seu filho e também grande narrador.

Conheci Ivan Thomas, também através do rádio, mas já foi na década de 80, quando deixei Lagoa Seca para morar em João Pessoa.

Ouvia as narrações de Ivan Thomas que eram anunciadas por Geraldo Cavalcanti, na Rádio Tabajara. Ivan Thomas ao lado de Eudes Toscano, Marciano Soares, Errnani Norat, José Maria Fontenele, Dásio Sousa, Marcondes Brito, Ivan Bezerra e tantos outros.

Depois me deparei trabalhando com Ivan Thomas na Rádio Arapuan AM, hoje, Rádio Correio. Ele tinha deixado a Tabajara e foi trabalhar na Arapuan, que aliás já contava com Marcondes Brito, Roberto Machado, Carlos Pereira, Adamastor Chaves,  Bernardo Filho, Jorge Silva, Pessoa Júnior.

Me recordo de uma narração dele no jogo Sport Recife 0x0 Universidad Lima do Peru, na Ilha do Retiro. Acho eu foi a última narração de Ivan Thomas. Eu trabalhe como repórter e vi de perto o potencial de um grande profissional.

Natural de Remígio, interior paraibano, Ivan Thomas também foi um grande publicitário, criando várias marcas e frases de efeitos para textos de propaganda.

Um fato que me marcou com o envolvimento de Ivan Thomas, foi quando eu estava tentando fazer um contrato para a Rádio Arapuan com a Unimed e o diretor não gostou do texto. Liguei para Ivan Thomas e ele me passou as orientações e o contrato foi feito, na mesma hora.

Hoje só nos resta fazer esta pequena homenagem a estes dois ídolos do rádio brasileiro que para orgulho nosso trabalharam na crônica esportiva paraibana.

Franco Ferreira

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