Parte da torcida do Campinense pagou, não levou e continua sem entender o que aconteceu no jogo Campinense 0x2 Sousa, em pleno estádio Amigão.
Uma prova da decepção do torcedor rubro-negro ficou evidenciada no ato de um senhor que queimou a bandeira e a camisa do Campinense na arquibancada principal, quando o time tomou o segundo gol, apresentar forças para evitar os chutes do Sousa.
Outra prova que deixou alguns torcedores do Campinense irritados: o time comando por Freitas Nascimento, que aqui pra nós, ficou na beira do gramado apenas como um espantalho sem abrir a boca, foi o Campinense chutar durante 95 minutos apenas duas vezes contra a meta do goleiro Anderson.
Mais uma prova para deixar os torcedores rubro-negro, que não estava por dentro dos motivos da falta de empenho do Campinense, foi o Sousa chutar 20 vezes, dando um verdadeiro bombardeio no goleiro Pantera.
Mas a maior decepção desmoralização para o torcedor que pagou ingresso fica por conta do público pagante divulgado – 2029 pagantes, quando toda imprensa viu e as imagens das emissoras de TV devem mostrar que a o número de torcedores foi seis vezes ou mais.
Esta prática que vem sendo colocada em ação por dirigentes é uma desmoralização para o futebol paraibano. A gente que trabalha com o objetivo de colocar nosso futebol na mídia nacional, fica desmoralizado com este tipo de coisa praticada em combinação com dirigentes amadores.
Mas, não foi só no jogo do Campinense que aconteceu este tipo de enganação. Segundo a imprensa sertaneja, no jogo Sousa 3×4 Campinense tinham mais de 6 mil torcedores no estádio Marizão e o público anunciado foi de 700 e poucos pagantes.
A Federação Paraibana de Futebol tem que toma uma providência. Convocar o Ministério Público, INSS, Polícia Federal para chamar o feito a ordem. São escândalos a olho nú. Um vergonha para o nosso futebol.
O torcedor, coitado que paga, o ingresso com sacrifício, se sente ‘lesado’. Isso não pode mais acontecer.
Em outros Estados, e não venham me criticar por citar outros Estados, pois lá se ver moralização, os clubes fazem questão de públicar um grande público para valorizar a presença da torcida.
Não Paraíba, o torcedor é humilhado, paga caro para ver times capengas, que não atacam e nem se defendem e saída tem que conviver com esta desmoralização que é a divulgação de uma público pagante fora da realidade.
Por Franco Ferreira, especial para o www.soesporte.com.br