Se estivesse vivo, o mestre Armando Nogueira certamente estaria dizendo: os deuses do futebol encarnaram no garoto Neymar. Se estivesse vivo, certamente o gênio da crônica esportiva estaria transcrevendo para o papel, a arte protagonizada pelo menino do Santos no gramado.
Em mais uma exibição de gala, Neymar desta vez foi aclamado de pé pela torcida do time rival, o Cruzeiro, em jogo contra a sua equipe, o Santos.
Diante de tantas façanhas já alcançadas em sua breve carreira no futebol, fica uma pergunta: para onde os caminhos da bola levarão o garoto da Vila Belmiro?
Difícil achar uma resposta, mas o certo é que Neymar vai a cada jogo, a cada ano se transformando em um craque com status de gênio. No futebol brasileiro, em que a produção de bons jogadores se renova com uma frequência inigualável, ele com certeza é a joia mais preciosa garimpada no País nos últimos tempos.
Mas o brasileiro adora uma comparação. Quando o fenômeno Ronaldo surgiu, teve quem o comparou até com Pelé. Ronaldinho Gaúcho com Romário, Rivaldo com Rivelino e por ai vai.
Desta vez a comparação é com o argentino Messi, outro gênio do futebol.
Como é chata essa gente! Será que eles não sabem que esses jogadores são verdadeiros artistas, e quando se trata de arte não se compara quem fez a obra apenas se aprecia?
A torcida do Cruzeiro, por exemplo, não o aplaudiu de graça. Ali, eles viram que o espetáculo do bom futebol pode ir mais além do que uma simples vitória do time do coração.
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