Após Rússia declarar guerra a Ucrânia jogadores brasileiros pedem ajudar para sair do país
Nesta quinta-feira (24), o presidente Vladmir Putin anunciou guerra ao país vizinho,
desde então a Rússia tem lançado vários ataques contra a Ucrânia. Localizados no
alvo dos ataques, em Kiev, jogadores de futebol brasileiros que atuam em times
como Shakhtar Donetsk e Dínamo de Kiev, por meio de um vídeo publicado nas
redes sociais, reuniram-se em um hotel e pediram ajuda para sair do país.
“Fala, galera. Estamos todos reunidos, jogadores do Dínamo e do Shakhtar com as
nossas famílias e estamos esperando em um hotel devido a toda situação. Estamos
aqui pedindo a ajuda de vocês para promover esse vídeo por conta da falta de
combustível na cidade, fronteira fechada, espaço aéreo fechado, então não tem
como sairmos. A gente pede muito apoio ao Governo do Brasil, que possa nos
ajudar e espero que vocês possam nos ajudar a promover esse vídeo e alcançar o
maior número de pessoas possíveis”, disse o zagueiro Marlon, ex-fluminense.
A esposa de um dos jogadores chegou a relatar que se sentem “abandonados”, e
citou não só a presença dos jogadores e das mulheres, mas, também, dos filhos
pequenos.
No grupo, estão os jogadores do Shaktar Donetsk, time ucraniano que atualmente
tem 12 brasileiros no elenco, e do Dynamo de Kiev, que tem dois brasileiros. No
grupo que aparece no vídeo, estão também o atacante David Neres e o lateral-
esquerdo Ismaily, ambos com passagens pela seleção brasileira.
Através do site oficial do Itamaraty, o governo brasileiro emitiu uma nota aos
brasileiros que estão na Ucrânia, e afirmou que acompanha com preocupação a
deflagração de operações militares pela Rússia contra alvos no território da
Ucrânia.
“Embaixada do Brasil em Kiev permanece aberta e dedicada, com prioridade, desde
o agravamento das tensões, à proteção dos cerca de 500 cidadãos brasileiros na
Ucrânia[…] Solicita-se aos cidadãos brasileiros em território ucraniano, em particular
aos que se encontrem no leste do país e outras regiões em condições de conflito,
que mantenham contato diário com a Embaixada”, publicou o Ministério das
Relações Exteriores.
A situação já é vista como o maior ataque de um Estado contra outro na Europa
desde a Segunda Guerra Mundial.
Por Julia Hellen – estagiária
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